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Estado de Minas

Impacto das t�rmicas pode chegar a 3%


postado em 10/01/2013 06:00 / atualizado em 10/01/2013 07:16

O governo calcula um impacto de at� 3%, em m�dia, nas tarifas dos consumidores no pr�ximo ano em raz�o do atual uso intensivo de usinas termel�tricas, de gera��o bem mais cara, para compensar o baixo n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas. Caso o pior cen�rio de chuvas se confirme nos pr�ximos meses, o desconto m�dio de 20,2% na conta de luz a partir de fevereiro, prometido pela presidente Dilma Rousseff, n�o ser� mantido em 2014. O ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, voltou a negar ontem o risco de racionamento e reafirmou a redu��o nas tarifas em todo o pa�s, garantida por recursos do Tesouro.

"Por enquanto n�o sabemos dizer sequer se haver� esse impacto na tarifa. Esperamos que a atual despesa extra com a gera��o t�rmica n�o seja percebida pelo consumidor", afirmou Lob�o em entrevista realizada no Minist�rio de Minas e Energia (MME) logo ap�s o t�rmino da esperada reuni�o do Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE).

A reuni�o da c�pula do setor , que serviu para avaliar o "momento do setor el�trico, foi presidida pelo ministro de Minas e Energia. Ele reiterou que a reuni�o � rotineira, agendada em dezembro, e que nenhuma medida extra foi discutida ou ser� adotada para garantir seguran�a de abastecimento. "N�o negligenciamos com o passado nem com o futuro", discursou.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) aposta numa melhora do quadro geral com uma evolu��o favor�vel da hidrologia a partir do fim de janeiro, o que evitaria a necessidade de manter todas as t�rmicas funcionando at� o fim do ano e anularia os prov�veis efeitos negativos sobre as tarifas. O diretor-geral do �rg�o, Hermes Chipp, estima que os gastos inesperados no cen�rio extremo pesariam de 2% a 3% no valor final cobrado bolso do consumidor.

Contra essa possibilidade, ele aponta ainda a expectativa da entrada em opera��o de novas usinas hidrel�tricas e t�rmicas at� mar�o e os ganhos para os reservat�rios com a pr�pria atividade das t�rmicas. "Temos ainda t�rmicas a carv�o da MPX, em Pec�m, a t�rmica da Petrobras em Suape e as usinas de Maranh�o IV e V", sublinhou Chipp.

Segundo ele, � medida que o n�vel dos reservat�rios for sendo recomposto, as usinas de refor�o ser�o desligadas gradualmente, come�ando pelas que usam combust�vel mais caro (�leo). Dados do ONS revelam que os reservat�rios no Sudeste est�o com 37% da capacidade, enquanto no Nordeste, essa porcentagem chega a 34% e no Norte e Sul, 41%.

Ind�stria

Lob�o descartou ainda que ocorrer� falta de g�s natural no mercado dom�stico, diante do uso do insumo para abastecer as termel�tricas. "N�o h� a menor possibilidade. N�o haver� desabastecimento para a ind�stria por causa das t�rmicas a g�s que tiveram que ser despachadas", ressaltou ele, lembrando que o pa�s produz metade dos 90 milh�es de metros c�bicos energ�tico que consome, importa mais 30 milh�es da Bol�via e outros 15 milh�es na forma de liquefeita (GNL).

O risco de um racionamento de energia no Brasil como ocorrido em 2011 foi considerado improv�vel pelo JP Morgan, em relat�rio enviado a clientes ontem. Segundo os analistas Gabriel Salas e Pedro Manfredini, a chance de racionamento de energia segue inferior a 10%, embora a situa��o atual de chuvas seja similar � seca observada na temporada de 2000 e 2001.


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