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Estado de Minas

Material escolar tem varia��o de at� 500% em BH

Levantamento mostra que diferen�a nos pre�os de materiais escolares chega a 500% em lojas da capital e refor�a necessidade de pesquisa antes das compras


postado em 10/01/2013 06:00 / atualizado em 10/01/2013 07:19

Se no ambiente escolar janeiro � sin�nimo de descanso, o mesmo definitivamente n�o vale para o bolso dos pais. Entre uma e outra programa��o de f�rias � preciso encarar as compras de materiais para a volta �s aulas e sem uma pesquisa pr�via o susto com a diferen�a de pre�os pode ser grande. A vil� deste ano � a folha de papel fantasia, que registrou varia��o de 500% (de R$ 0,15 at� R$ 0,90) em Belo Horizonte, segundo levantamento feito entre 27 de dezembro e o dia 8 pelo site Mercado Mineiro. Entre os 82 produtos pesquisados em 14 estabelecimentos comerciais de BH � poss�vel encontrar outras disparidades de pre�os entre itens b�sicos, como o l�pis preto, que pode custar entre R$ 0,18 e R$ 1 – uma diferen�a de 455,56%.

O �nico produto que registrou um percentual de varia��o de apenas um d�gito nos pre�os cobrados pelas papelarias e livrarias da cidade foi a cola branca de 500 gramas das marcas Cascolar e 3M, vendida por pre�os entre R$ 8,80 e R$ 9 (2,27%). Depois dela, a menor diferen�a � de 22,73%, referente ao pacote de 500 folhas de papel A4 branco, que pode ser encontrado por entre R$ 11,00 a R$ 13,50. Para se ter ideia, a lista m�dia – apenas com os principais itens de uso individual e sem livros – de um aluno do 1º ano do ensino fundamental do Col�gio Santo Ant�nio, na capital, pode sair por R$ 42,25, se comprados os itens com os menores pre�os, ou por R$ 59,86, caso a op��o seja pelos mais caros.

Bárbara Couto sempre pede descontos para o pagamento à vista(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
B�rbara Couto sempre pede descontos para o pagamento � vista (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A funcion�ria p�blica B�rbara Garcia de Paiva Couto, de 49 anos, sabe bem o impacto de cada centavo a mais nos itens das listas das duas filhas, que estudam no Col�gio Logos�fico – uma no 4º ano do ensino fundamental e a outra na 1ª s�rie do ensino m�dio. “Fora os livros, o maior gasto � com itens pequenos, como borrachas e l�pis, que precisam sempre ser repostos. Por isso, tento conseguir outros benef�cios, como um desconto maior no pagamento � vista ou um abatimento no valor total, caso troque os livros usados.”

Sem conforto

Os n�meros mostram que, para quem pretende fugir dos pre�os mais altos, � preciso sair da zona de conforto e pesquisar. Para Feliciano Abreu, diretor do Mercado Mineiro, vale a pena filtrar dois ou tr�s estabelecimentos com maior n�mero de produtos com pre�os mais baixos e negociar os que n�o est�o t�o em conta. “Pesquisar d� um poder de negocia��o maior ao cliente, que tem no��o dos pre�os cobrados no mercado e, com isso, embasa seus argumentos. Sabemos que a pessoa que se programou consegue comprar a lista de materiais por um valor 30% menor do que quem n�o pesquisou.”

Outra dica importante � escolher o melhor momento para fazer as compras. “Nos 12 anos em que a pesquisa de material escolar � feita pelo site, percebemos que, em fun��o da concorr�ncia, o ideal � esperar um pouco mais para comprar os itens da lista, at� que o mercado estabele�a os pre�os. N�o se pode deixar para a v�spera, mas a �ltima semana de janeiro parece ser a mais indicada”, explica Feliciano.

Lucas Radd, economista e planejador financeiro pessoal da WG Finan�as Pessoais, concorda que o fim do m�s � a �poca mais prop�cia, mas por outros motivos. “Sob a �tica do planejamento financeiro, no fim de janeiro � poss�vel saber o que se gastou, especialmente com as despesas espec�ficas desta �poca, como IPTU e IPVA. Assim, a pessoa vai estar mais atenta ao que sobrou do or�amento para os gastos com materiais e vai dar mais valor � possibilidade de poupar.” Para ele, � preciso fugir do comodismo. “Comprar o material todo em um s� lugar, especialmente quando � um estabelecimento indicado pela escola ou que oferece um kit fechado de produtos, � mais pr�tico e r�pido, mas quase sempre significa pagar mais.”

A n�o ser que se fa�a como um grupo de 20 pais de alunos da escola Mundo Feliz, tamb�m em Belo Horizonte, que fizeram as compras em conjunto. Um deles � a administradora de empresas Daniela Teixeira, de 37 anos, que pagou R$ 168 pelos produtos de uma lista que custaria R$ 331 caso n�o tivesse negociado junto com os amigos. “Fizemos or�amentos em quatro papelarias e propusemos um desconto pela compra coletiva, al�m de o estabelecimento cobrir os pre�os dos concorrentes. Parece trabalhoso, mas n�o �. � s� escanear a lista, mandar por e-mail para as lojas e receber os or�amentos. Vale muito a pena.”


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