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Estado de Minas

Infla��o oficial fecha ano de 2012 em 5,84%, diz IBGE

Na regi�o metropolitana de Belo Horizonte, os pre�os subiram 6,03% no ano passado, acima da m�dia nacional


postado em 10/01/2013 09:10 / atualizado em 10/01/2013 12:58

A infla��o oficial, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2012 em 5,84%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica) nesta quinta-feira. A taxa ficou abaixo da registrada em 2011, quando houve uma alta de pre�os de 6,5%, e dentro da meta estabelecida pelo governo brasileiro, que varia entre 2,5% e 6,5%. O resultado, no entanto, ficou acima do centro da meta, que � 4,5%. No m�s de dezembro, o IPCA registrou varia��o de 0,79%, o maior para o m�s desde 2004. A taxa mensal ficou acima do resultado de novembro de 2012 (0,6%) e de dezembro de 2011 (0,5%).

Na regi�o metropolitana de Belo Horizonte, os pre�os subiram 6,03% no ano passado, acima da m�dia nacional de 5,84%. Em 2011, a infla��o da capital mineira foi de 6,79%. A menor infla��o entre as 11 pesquisadas foi registrada em S�o Paulo (4,72%), que tamb�m tem o maior peso na forma��o do IPCA, o equivalente a 31,68% do indicador. Em segundo lugar est� o Rio de Janeiro, com participa��o de 12,46%, seguido por Belo Horizonte, com 11,23%.

A maior varia��o no IPCA de 2012 foi a de Bel�m, com alta de 8,31%. "Bel�m teve a infla��o mais baixa em 2011 (4,74%) e a mais alta em 2012. A� tem um efeito forte de itens regionais, como a farinha de mandioca e o a�a�, que aumentaram muito neste ano. No caso da mandioca, os produtores plantaram menos e ainda teve preju�zo da seca", explicou a coordenadora do IBGE.

No Rio de Janeiro, a infla��o ficou em 7,34% em 2012; no Recife, em 6,79%; em Fortaleza, em 6,70%; em Salvador, em 6,20%; em Curitiba, em 5,73%; em Porto Alegre, em 5,56%; em Bras�lia, em 5,43%; e em Goi�nia, em 5,40%.


"Vil�es"

O custo dos empregados dom�sticos, que teve um aumento de 12,73% no ano passado, foi o item que teve o maior impacto na infla��o oficial. Al�m disso, a infla��o desse tipo de servi�o foi duas vezes maior do que o IPCA no ano, que atingiu 5,84%.

De acordo com a coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE, Eulina dos Santos, o aumento do custo dos empregados dom�sticos � motivado, pelo menos em parte, pela amplia��o das oportunidades no mercado de trabalho brasileiro, que tem levado uma parcela desses trabalhadores a procurar outros empregos.

“O [custo do] empregado dom�stico vem aumentando nos �ltimos anos. Com a alternativa de outros empregos, os empregados dom�sticos t�m ficado cada dia mais escassos. E, com o sal�rio m�nimo aumentando acima da infla��o, os sal�rios t�m sido pressionados”, disse.

Outros itens que tiveram grande impacto na infla��o em 2012 foram a refei��o fora de casa, com alta de pre�os de 8,59%, o aluguel residencial (8,95%), planos de sa�de (7,79%), cursos regulares (8,35%), cigarro (25,48%), lanches (11,23%), arroz (36,67%), m�o de obra (11,57%) e passagem a�rea (26%).

Entre os grupos de despesas, os alimentos tiveram o principal impacto na infla��o, com uma alta de pre�os de 9,86%. Em seguida, v�m despesas pessoais (10,17%), habita��o (6,79%), sa�de e cuidados pessoais (5,95%), vestu�rio (5,79%) e educa��o (7,78%). Com impactos menores na infla��o, aparecem os grupos de transportes (0,48%), comunica��o (0,77%) e artigos de resid�ncia (0,84%).

IPI 'salva' IPCA

A redu��o no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ajudou a impedir que a infla��o oficial fechasse 2012 acima de 6%. O benef�cio resultou em queda nos pre�os dos autom�veis novos no ano, que derrubaram tamb�m os valores dos autom�veis usados. Juntos, os autom�veis foram respons�veis por uma contribui��o de -0,39 ponto porcentual na taxa do IPCA de 2012. "O efeito (da redu��o) do IPI � mais evidenciado nos autom�veis, porque, no caso dos eletrodom�sticos, tem tamb�m uma tend�ncia de queda nos pre�os pela quest�o da tecnologia. Nos autom�veis, (a queda) � mais palp�vel, porque voc� tem redu��o no IPI dos autom�veis novos em si, que tem reflexo nos (pre�os dos) usados", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE.

O IPCA � o �ndice oficial utilizado pelo Banco Central (BC) para cumprir o regime de metas de infla��o, determinado pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN). O �ndice mede a infla��o das fam�lias com rendimento entre um e 40 sal�rios m�nimos em nove regi�es metropolitanas do pa�s, al�m de Bras�lia e Goi�nia.

Baixa Renda


As fam�lias com renda at� seis sal�rios m�nimos sofreram mais com a infla��o do que a m�dia da popula��o brasileira em 2012. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) fechou o ano passado em 6,2%, taxa superior aos 5,84% da infla��o oficial, registrada pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ao contr�rio do que aconteceu com o IPCA, a taxa do INPC em 2012 foi maior do que a observada no ano anterior, que havia tido uma alta de pre�os de 6,08%. A infla��o medida pelo INPC foi puxada principalmente pela alta de 10,41% nos alimentos no per�odo. J� os produtos n�o aliment�cios tiveram aumento de pre�os de 4,54%. (Com Ag�ncia Brasil e Ag�ncia Estado)


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