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Estado de Minas

Candidato do Pa�s � OMC quer revitalizar a entidade


postado em 10/01/2013 18:34

Fortalecer e revitalizar o sistema multilateral de com�rcio s�o um dos principais objetivos que o candidato brasileiro � dire��o geral da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), embaixador Roberto Azev�do, buscar� cumprir, caso seja escolhido para comandar a institui��o no per�odo entre 2013 e 2017.

Oficialmente lan�ado ao posto pelo governo brasileiro em 28 de dezembro, Azev�do est� em plena campanha, disputando a vaga com outros oito concorrentes. Nesta quinta-feira, ele conversou com jornalistas em Bras�lia, defendendo sua candidatura e mostrando como tentar� conquistar a vaga de diretor geral da OMC, em substitui��o a Pascal Lamy.

Azev�do destacou que sua candidatura � uma decis�o de Estado, tomada pela presidente Dilma. "� uma decis�o de Estado. E a decis�o do governo brasileiro foi pautada no desejo nosso de contribuir na revitaliza��o da OMC e do sistema multilateral de com�rcio, que atravessa um momento especialmente dif�cil, principalmente na �rea negocia��es", destacou.

Segundo ele, a situa��o de impasse ainda persiste em reflexo � crise financeira de 2008 e suas consequ�ncias. O embaixador explicou que o Brasil v� com grande preocupa��o esse cen�rio. "S�o necess�rias solu��es ao mesmo tempo ambiciosas e consensuais que promovam a abertura do com�rcio mundial."

De acordo com o embaixador, a elimina��o de distor��es e o uso do com�rcio como instrumento de desenvolvimento, em especial dos pa�ses mais pobres, � algo muito importante para o mundo. "Nesse dif�cil contexto, o governo brasileiro julgou ter um candidato que � capaz de contribuir de forma eficaz para a supera��o desses impasses e para a evolu��o do sistema", disse.

Azev�do admitiu que a escolha do novo diretor-geral da OMC "ser� um exerc�cio de forma��o de consenso em torno da candidatura mais vi�vel". Diante da observa��o, lembrou que � representante permanente do Brasil na OMC, em Genebra, desde 2008. "Uma pessoa que n�o conhe�a o hist�rico das negocia��es n�o saber� desarmar os esp�ritos", argumentou. Segundo ele, os impasses na �rea do com�rcio internacional exigem solu��es criativas, inovadoras e vi�veis. Diante disso, o embaixador refor�ou que quem for escolhido para comandar o �rg�o precisa conhecer o hist�rico das negocia��es.

O embaixador evitou falar sobre o apoio de outros pa�ses � sua candidatura. "Estamos muito satisfeitos com o grau de receptividade da candidatura brasileira, tanto em pa�ses desenvolvidos como em desenvolvimento, em todas as regi�es geogr�ficas", comentou. Azev�do declarou que ser� imposs�vel visitar todos os integrantes da OMC no per�odo de campanha. "S�o 159 membros. Vou tentar visitar os pa�ses, mas s�o s� dois meses e meio."

O candidato brasileiro � dire��o geral da OMC alertou, por�m, que se escolhido n�o vai defender os interesses do Brasil, mas dos integrantes do �rg�o como um todo. "Temos de ter presente uma distin��o. Em muitas das coisas que fiz, representei o governo brasileiro. Como diretor-geral, representarei os membros", afirmou. Inclusive destacou que as discuss�es sobre o tema "c�mbio e com�rcio" somente avan�ar�o, se houver vontade dos pa�ses que integram a OMC. "Enquanto houver consenso, o debate continuar�. N�o � o diretor-geral que vai determinar."

O processo de elei��o, conduzido pelo Conselho Geral da OMC, ocorrer� a partir do dia 31 de mar�o e dever� estar conclu�do at� 31 de maio de 2013. Azev�do disputa a vaga com candidatos de Gana, Costa Rica, Indon�sia, Nova Zel�ndia, Qu�nia, Jord�nia, M�xico e Coreia do Sul.


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