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Estado de Minas

Energia deve segurar infla��o da baixa renda, informa FGV


postado em 11/01/2013 15:53

A redu��o da tarifa de energia el�trica neste ano dever� ajudar a conter a infla��o para a baixa renda em 2013, mas � imposs�vel prever se a queda do valor do megawatt-hora ser� suficiente para compensar outras fontes de alta de pre�os, segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV) Andr� Braz.

Para este ano, a expectativa � de que os indicadores de pre�o revelem altas, principalmente na tarifa de �nibus urbano em S�o Paulo; nos autom�veis e eletrodom�sticos de linha branca favorecidos em 2012 pela redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cujos pre�os devem aumentar com o fim do incentivo; e nos cigarros, sobre os quais incidir�o mais impostos.

Em contrapartida, os alimentos dever�o pressionar um pouco menos a infla��o neste ano, espera Braz. Com uma perspectiva positiva para a safra de 2013, no Brasil, a proje��o � de que o �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), relativo �s fam�lias com renda mensal de at� dois sal�rios m�nimos e meio, feche o ano no mesmo patamar de 2012, de 6,9%. Em dezembro, a taxa foi de 0,76%.


No ano passado, a infla��o da baixa renda superou bastante a medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) indicador oficial do governo, que fechou em 5,84%, por causa dos alimentos, que comprometem 30% do or�amento das fam�lias mais pobres. O grupo alimenta��o avan�ou 10,13%, segunda maior varia��o do �ndice, atr�s apenas das despesas diversas (12,87%), por causa do cigarro (24,7%). Entre os alimentos que ficaram mais caros, a FGV destacou o conjunto arroz e feij�o (34,95%), as hortali�as e legumes (31,77%), o p�o franc�s (9,46%), as aves e ovos (12,58%) e o �leo de soja (23,11%).

Como item isolado, a principal influ�ncia para a alta do IPC-C1 partiu do �nibus urbano (7,5%), que tem grande peso no or�amento das fam�lias de baixa renda. Em sentido oposto ajudaram a conter a infla��o os itens: autom�vel usado (-9,94%), televisores (-9 05%), autom�vel novo (-5,21%), a��car refinado (-4,35%) e fil� mignon (-10,15%).

Os autom�veis ficaram mais baratos devido � redu��o do IPI, enquanto a concorr�ncia respondeu pela queda do pre�o dos televisores. J� o a��car refinado e o fil� mignon tiveram redu��o de pre�o por causa da oferta abundante dos dois produtos.


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