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Estado de Minas

Azev�do visita Argentina para agradecer apoio para OMC


postado em 14/01/2013 23:15

O candidato brasileiro ao cargo de diretor-geral da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), embaixador Roberto Azev�do, reuniu-se nesta segunda-feira em Buenos Aires com o vice-chanceler argentino, Eduardo Zua�n, e com a secret�ria de Rela��es Econ�micas Internacionais do Pal�cio San Mart�n, sede da diplomacia local, Cec�lia Nah�n.

O ministro da Economia da Argentina, Hern�n Lorenzino, ao contr�rio do que havia sido programado, n�o p�de receber o diplomata brasileiro. O objetivo da visita de Azev�do � Buenos Aires foi agradecer ao governo da presidente Cristina Kirchner o respaldo formal da Argentina � sua candidatura para o comando da OMC.

Mudan�a

A posi��o argentina de respaldar uma candidatura brasileira a um posto de comando de uma entidade internacional indica uma mudan�a em rela��o � postura assumida pelo ex-presidente N�stor Kirchner (2003-2007), que ao longo de seu governo - com inveja pela crescente lideran�a do Brasil na regi�o - torpedeou as aspira��es brasileiras de ter uma vaga permanente no Conselho de Seguran�a da ONU. Na �poca, Kirchner tampouco apoiou a candidatura do brasileiro Luiz Felipe de Seixas Correa � presid�ncia da OMC.

O ent�o presidente argentino, diante da ostensiva presen�a do governo Lula em diversas frentes internacionais, havia dito: "se h� um posto vazio na OMC, o Brasil o quer. Se h� um lugar na ONU o Brasil o quer. Se h� um lugar na FAO, o Brasil tamb�m o quer para ele. Ora, se at� queriam ter um papa brasileiro!"

Em 2005, Kirchner irritou-se com o plano brasileiro de desenvolvimento da Comunidade Sul-Americana de Na��es (CSN). A entidade, criada com as b�n��os do governo Lula, posteriormente foi rebatizada de Uni�o das Na��es Sul-americanas (Unasul).

Kirchner dizia na �poca que a entidade n�o era priorit�ria, pois era necess�rio antes "resolver o d�ficit institucional do Mercosul". Paradoxalmente, meia d�cada depois, em maio de 2010, cinco meses antes de morrer, Kirchner transformou-se no primeiro secret�rio-geral da Unasul, entidade que inicialmente havia criticado.


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