Os incentivos do governo ao consumo explicam o bom desempenho do com�rcio varejista em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). De janeiro a novembro, o com�rcio varejista registra alta de 8,9%, com crescimento de dois d�gitos em atividades como m�veis e eletrodom�sticos (12 7%), artigos farmac�uticos e de perfumaria (10,9%) e equipamentos para inform�tica e comunica��o (12,2%).
As demais atividades tamb�m registraram altas expressivas: combust�veis e lubrificantes (7,0%); hipermercados e supermercados (8,6%); outros artigos de uso pessoal e dom�stico (9,3%); livros e papelaria (5,2%); e vestu�rio e cal�ados (3 4%). "A ind�stria vai mal, mas o governo tem feito pol�ticas de incentivo voltadas para o com�rcio. Com essas redu��es de IPI para m�veis, ve�culos e constru��o civil, o consumo das fam�lias vem at� puxando a economia. O com�rcio continua a funcionar exatamente por causa desses incentivos, sem esquecer tamb�m do aumento da renda, da estabilidade do emprego e da maior disponibilidade de cr�dito", citou Aleciana Gusm�o, t�cnica da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do IBGE.
No varejo ampliado, que inclui ve�culos e material de constru��o a expans�o nas vendas � de 8,4% de janeiro a novembro, com alta de 7,4% na atividade de ve�culos e de 8,1% em material de constru��o. O bom desempenho da atividade de ve�culos � explicado pela redu��o de IPI, enquanto o setor de material de constru��o foi beneficiado tanto pela redu��o do imposto quanto pelo aumento de 38,1% na oferta de cr�dito habitacional em 12 meses at� novembro, de acordo com dados do Banco Central.
Aleciana apontou ainda como motor do consumo em 2012 a defla��o em produtos como computadores, que beneficiou o setor de equipamentos de inform�tica. "Al�m da redu��o de IPI, o comportamento dos pre�os tamb�m tem estimulado o consumo em algumas atividades que comp�em o varejo", lembrou.