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Estado de Minas

Alemanha, mais pessimista com o crescimento em 2013, melhorar� em 2014


postado em 16/01/2013 18:30

A Alemanha, cada vez menos alheia �s dificuldades econ�micas de seus vizinhos, revisou para baixo suas previs�es de crescimento para 2013 diante da amea�a da recess�o. O impacto da crise da d�vida da zona do euro na primeira economia europeia � cada vez mais evidente: tr�s meses depois de ter revisado para baixo sua previs�o de crescimento para este ano, o governo alem�o voltou a reduzi-la em mais da metade.

Agora, o governo projeta um crescimento de 0,4%, frente ao anterior de 1%, segundo o relat�rio anual do Minist�rio da Economia publicado nesta quarta-feira. Ap�s ter resistido durante muito tempo aos problemas econ�micos de seus vizinhos, a Alemanha, um dos principais pa�ses exportadores do mundo, foi afetada pouco a pouco em 2012 pela deteriora��o da conjuntura econ�mica mundial, como demonstra o crescimento de 0,7% do PIB, frente a 3% e 4,2% de 2011 e 2010, respectivamente.

No �ltimo trimestre do ano passado, a economia do pa�s se contraiu 0,5%, segundo dados ainda provis�rios. Berlim aposta em uma melhora em 2014, com um aumento de seu Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6%. O ministro da Economia, o liberal Philipp R¶sler, n�o quis se aventurar a afirmar se o pa�s vai voltar a crescer no primeiro trimestre deste ano.

Tecnicamente, dois trimestres consecutivos de queda do PIB significam que o pa�s entraria em recess�o, como j� est� o conjunto da zona do euro. "H� motivos para estar confiante", disse R¶sler em uma coletiva de imprensa. "Partimos do princ�pio de que a fase de fragilidade deste inverno melhorar� ao longo do ano", acrescentou.



Esta opini�o � compartilhada com a maioria dos economistas. Para Thomas Harjes, do Barclays, o crescimento alem�o continua sendo robusto. "Ap�s a fragilidade do 4º trimestre de 2012, a economia alem� deve se recuperar rapidamente em 2013", gra�as � crescente demanda mundial, investimentos em alta e um retorno progressivo da confian�a dos empres�rios, explicou o economista.

O ministro da Economia tamb�m afirmou que, no momento, os primeiros elementos dispon�veis s�o "totalmente positivos". Ele destacou, por exemplo, a inten��o das empresas de investir novamente e a volta da confian�a aos mercados e empres�rios. "A Alemanha continuar� em 2013 na vanguarda da Europa em economia e mercado de trabalho", afirmou.

Berlim espera continuar preservando os empregos, que, apesar dos sinais de piora, continuam s�lidos, em particular se comparados com seus s�cios europeus. Segundo o governo, o n�mero de ativos com trabalho, que, em 2012, alcan�ou um n�vel historicamente alto, aumentar� a 41,6 milh�es. O n�mero de desempregados continuar� em n�vel baixo, depois de chegar, no final de 2012, a 2,9 milh�es, o que sup�e uma taxa de desemprego de 6,8%, a mais baixa desde 1991.

A infla��o, que foi no ano passado de 2%, continuaria sendo moderada e cairia a 1,8%. O governo de coaliz�o conservadores-liberais de Angela Merkel, defensora da austeridade para sanear as finan�as p�blicas, tmab�m prev� limitar o d�ficit p�blico a 0,5% do PIB em 2013 e 2014. Em 2012, o governo teve um excedente de 0,1%, uma novidade desde 2007.


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