A Petrobras n�o poder� utilizar o Rio Guaxindiba, que corta a �rea de Prote��o Ambiental (APA) Guapimirim para realizar as opera��es de transporte de equipamentos pesados destinados � constru��o do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). A informa��o foi dada hoje pelo secret�rio estadual do Ambiente, Calos Minc. A decis�o foi tomada em comum acordo com o Instituto Chico Mendes de Conserva��o da Biodiversidade (ICMBio), respons�vel pela administra��o da APA Guapimirim.
“N�s n�o vamos autorizar a passagem pelo rio. O estudo inicial indicava tratar-se de uma pequena dragagem, que n�o ia afetar muito o ecossistema da regi�o, mas depois se viu que o projeto era muito maior - e realmente os reflexos poderiam trazer maiores implica��es para o meio ambiente. Como a gente tinha licenciado o Porto de S�o Gon�alo e a estrada ligando o porto ao Comperj, achamos que os custos ambiental, social e pol�tico n�o compensavam”, disse Minc.
O Rio Guaxindiba, que desemboca na Ba�a de Guanabara, passa pela APA Guapimirim, que abriga o �ltimo grande manguezal preservado da ba�a. A decis�o de proibir o transporte de equipamentos pesados pelo rio foi tomada semana passada.
Na avalia��o do secret�rio do Ambiente, como a dragagem do leito do Rio Guaxindiba envolveria mais de 100 mil metros c�bicos de sedimentos retirados, seria necess�rio um Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relat�rio de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e a realiza��o de audi�ncia p�blica para um eventual licenciamento, “o que poderia atrasar ainda mais essa op��o”.
Minc disse que a Petrobras est� executando investimentos da ordem de R$ 600 milh�es na regi�o, exigidos como contrapartida para o licenciamento ambiental do Comperj. A Petrobras n�o vai se pronunciar sobre a decis�o.