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Estado de Minas

Estados Unidos, Jap�o e Europa ordenam suspens�o de voos do Boeing 787

Diretrizes dos dois pa�ses afetam 29 aeronaves utilizadas pela United Airlines, All Nippon Airways e Japan Ailines. Outras companhias tamb�m decidiram manter seus equipamentos em solo


postado em 17/01/2013 14:41 / atualizado em 17/01/2013 15:44

(foto: Reuters)
(foto: Reuters)
A Administra��o Federal de Avia��o (FAA, na sigla em ingl�s) dos Estados Unidos ordenou ontem a suspens�o de todos os voos do Boeing 787 Dreamliner. A medida � uma resposta ao segundo caso, em duas semanas, de mau funcionamento da bateria no moderno jato da fabricante norte-americana.

A a��o de emerg�ncia da FAA - um movimento na avia��o comercial que n�o � visto nos EUA desde 1979 - intensificou a crise em torno da gigante aeroespacial, que tem articulado muito do seu futuro financeiro no modelo 787.

A FAA informou que emitiu a sua "diretriz de emerg�ncia de aeronavegabilidade" depois de, na ter�a-feira, um 787 da japonesa All Nippon Airways ter sido for�ado a fazer um pouso de emerg�ncia e de evacua��o no Jap�o. Alarmes indicaram superaquecimento na bateria principal, que causou um cheiro de queimado na cabine. No dia 7 de janeiro, em Boston (EUA), o mesmo problema havia sido identificado em outro 787, da Japan Airlines, que estava parado na pista.

A ag�ncia n�o deu prazo para a suspens�o, dizendo que a Boeing ter� de demonstrar que as baterias do 787 "s�o seguras" antes de os voos poderem ser retomados. A FAA pretende trabalhar com a Boeing e as companhias a�reas para desenvolver um "plano de a��o corretiva" para permitir que o 787 retome a opera��o nos EUA "o mais r�pido e da forma mais segura poss�vel".

Bateria queimada

As autoridades japonesas de seguran�a da avia��o afirmaram nesta quinta-feira (17) que o interior da bateria do Boeing 787 Dreamliner que fez um pouso de emerg�ncia nesta quarta-feira (16) no sudoeste do Jap�o parecia queimada e "inchada". "Estava como carv�o", disse Hideyo Kosugi, um dos cinco investigadores enviados ao local em que o avi�o operado pela All Nippon Airways pousou. Segundo ele, o interior da bateria parecia inflam�vel.

Kosugi afirmou que, apesar de ainda n�o estar claro se o problema foi da bateria ou da fia��o, ficou aparente que havia maior corrente el�trica e calor gerados do que o ideal. Ele disse tamb�m que a bateria estava pesando quase cinco quilos a menos do que seu peso original, provavelmente devido ao vazamento de fluidos. Segundo Kosugi, sua equipe deve divulgar um relat�rio sobre o pouso de emerg�ncia em um prazo entre nove meses e um ano.

Opera��es afetadas em todo o mundo

A medida da FAA se aplica apenas aos Dreamliner registrados nos EUA, o que significa que afetar� apenas sete avi�es 787 operados pela United Airlines. As duas companhias j� informaram que ir�o cumprir a ordem da FAA. Ap�s a determina��o dos Estado Unidos, o Governo japon�s tamb�m ordenou que todos os equipamentos modelo 787 das companhias ANA e Japan Airlines fiquem em solo. Essa decis�o afeta 22 aeronaves das duas companhias, que s�o as maiores empresas a�reas do pa�s. O Minist�rio dos Transportes do Jap�o disse que investigadores da Boeing se juntar�o a equipe de investiga��o do incidente da All Nippon Airways, juntamente com especialistas da FAA e do Conselho Nacional de Seguran�a de Transportes dos EUA.

Na Europa, a Ag�ncia de Seguran�a de Avia��o Europeia (EASA, na sigla em ingl�s) anunciou que todos os jatos 787 devem ser mantidos em solo. A decis�o da EASA afeta duas aeronaves operadas pela Polish Airlines. "N�o haver� Boeing 787 voando para qualquer lugar do mundo no momento", disse a EASA.

A companhia a�rea Latam, produto da fus�o entre a chilena LAN e a brasileira TAM, tamb�m vai manter em terra o seu 787. Outras companhias no mundo inteiro ponderam tomar a mesma atitude.

O presidente da Boeing, Jim McNerney, disse que a empresa est� "empenhada em apoiar a FAA e encontrar respostas o mais rapidamente poss�vel." A Boeing est� trabalhando "o tempo todo com os seus clientes e as diversas autoridades reguladoras e de investiga��o", disse McNerney, em um comunicado.

Ele destacou que "o 787 � seguro" e a empresa est� "atr�s de sua integridade global", acrescentando que a Boeing "lamenta profundamente o impacto" sobre as companhias a�reas e os passageiros.


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