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Estado de Minas

Sindicatos discutir�o greve nos bancos Ita� e Santander


postado em 17/01/2013 18:31

A Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai consultar seus mais de cem sindicatos associados para que os funcion�rios dos bancos Ita� e Santander entrem em greve. "Devemos fazer isso (a consulta) na pr�xima semana. Depois, vamos convocar a greve", disse nesta quinta-feira o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, classificando a paralisa��o como "prov�vel".

De acordo com a Contraf-CUT, a greve seria uma resposta para as duas institui��es que, sem qualquer negocia��o, promoveram nos �ltimos anos alta rotatividade, dispensando colaboradores e contratando outros com sal�rio mais baixo, al�m de reduzirem postos de trabalho.

Uma audi�ncia de media��o entre a Contraf-CUT e os dois bancos na quarta-feira (16) terminou sem acordo. Messias Melo, secret�rio de Rela��es do Trabalho, do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE), explicou que o encontro buscava um acerto sobre dois aspectos: a presta��o de informa��es, ou seja, os bancos informarem aos sindicatos os mesmos dados que repassam ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e a ado��o de conversas pr�vias com os sindicatos a fim de se evitar demiss�es.

Conforme a Contraf-CUT, representantes do Ita� e Santander e o representante da Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban), Magnus Apostolico, recusaram-se a negociar. "Os bancos n�o fornecem dados transparentes, n�o tomam medidas para evitar as demiss�es e n�o aceitam negociar, ent�o s� sobra a greve como medida. Os sindicatos n�o podem s� ficar olhando", afirmou Cordeiro.



Segundo o �ltimo balan�o do Ita�, o n�mero de colaboradores no Brasil recuou de 98.258 para 90.427 de janeiro a setembro de 2012, queda de 8%. Considerando um per�odo mais amplo, de abril de 2011 a setembro de 2012, foram fechados na institui��o 13.595 vagas, uma redu��o de 13%. J� o Santander cortou 955 empregos somente em dezembro �ltimo, ap�s determina��o da Justi�a para que o banco divulgasse os dados.

Em nota, a Fenaban informou que os bancos e a representa��o dos banc�rios t�m a mesa de negocia��o mais complexa do Pa�s. Para a entidade, n�o � necess�rio um "f�rum alternativo" para tratar de quest�es que envolvem os banc�rios. "Os lados t�m maturidade suficiente para tocar as negocia��es", escreveu Apostolico. A nota informou ainda que, em rela��o aos dados do Caged, eles s�o encaminhados, mas n�o de forma individualizada. "N�s negociamos com o todo e n�o de forma particularizada", afirmou a nota.

O secret�rio do Trabalho disse que o governo est� atento. "� importante que (os bancos) mantenham os empregos, para que o Pa�s continue crescendo e distribuindo renda." Ele afirmou ainda que a Uni�o vai continuar insistindo para que os bancos sejam mais transparentes e discutindo a alta rotatividade do setor.

Questionado se a greve preocupa, o secret�rio afirmou que � sempre melhor que n�o ocorra. "O governo prefere que se chegue a um acordo, sem greve, mas n�o nos cabe opinar. A greve � um direito dos trabalhadores. Vamos ficar de olho para que n�o haja preju�zo ao cidad�o."


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