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Estado de Minas

PIB da China puxa valor do min�rio

Especialistas dizem que acelera��o do pa�s asi�tico no quarto trimestre pode ter reflexo quase imediato sobre a cota��o das commodities, mas o momento ainda inspira cautela


postado em 21/01/2013 00:12 / atualizado em 21/01/2013 07:19

Perspectiva de valorização é especialmente boa para Minas, maior estado minerador do Brasil(foto: (Daniel Mansur/Divulgação) )
Perspectiva de valoriza��o � especialmente boa para Minas, maior estado minerador do Brasil (foto: (Daniel Mansur/Divulga��o) )
S�o Paulo – O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) chin�s de 2013, divulgado na sexta-feira, sinalizou que a economia do pa�s asi�tico est� se recuperando da desacelera��o que viveu nos �ltimos dois anos. A indica��o, de acordo com analistas, pode elevar a cota��o de commodities como petr�leo, min�rio e soja nos primeiros meses de 2013. "O resultado (do PIB chin�s) deve fazer com que a cota��o das commodities se mantenha no patamar atual ou at� suba um pouco. Para o Brasil, manter o atual cen�rio � bom", disse o presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro. Ele ressaltou que o Brasil exporta tanto petr�leo como min�rio de ferro e soja, e tem a China como seu principal destino.

No quarto trimestre de 2012, o PIB chin�s cresceu 7,9% em rela��o a igual per�odo de 2011. O desempenho foi um pouco superior � previs�o dos analistas, de 7,8%, e ao resultado do trimestre anterior, de 7,4%. Os dados atenuam o temor de uma desacelera��o mais acentuada e podem repercutir nos resultados de exporta��es brasileiras, embora o crescimento anual do pa�s tenha sido o menor desde 1999.

De acordo com a AEB, 70% das exporta��es totais do Brasil s�o commodities. No caso das exporta��es para a China, essas riquezas representam 80% do total. "Houve j� uma certa antecipa��o (de efeitos da recupera��o chinesa nas commodities), pois os mercados acompanharam essa melhora gradual (da China), mas a percep��o de que esse ritmo tende a ser mantido coloca uma possibilidade de altas adicionais (nos pre�os) ao longo dos pr�ximos meses", afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tend�ncias Consultoria Integrada.

O economista da Rosenberg & Associados Rafael Bistafa endossou: "Para o Brasil, isso (sinal de recupera��o) � bastante positivo, pois a China � nosso principal parceiro comercial. Tende a ser uma boa not�cia, tanto em termos de quantum como de pre�o (de exporta��o de commodities)". De acordo com o economista da Tend�ncias, os n�meros sugerem que a China tem conseguido manter um ritmo bom de crescimento, com melhora ainda gradual, "mas substancial e importante". "Para o Brasil, esses n�mero s�o positivos. Podemos usar como exemplo o comportamento do min�rio de ferro, que, ap�s uma queda forte at� meados de setembro, se recuperou bastante", disse Campos Neto.

CONFIRMA��O O economista da Tend�ncias e o presidente da AEB acreditam em manuten��o ou eleva��o da cota��o das commodities j� nos primeiros meses do ano. Bistafa, contudo, acredita que uma altera��o no pre�o das commodities deve acontecer ap�s a confirma��o do crescimento chin�s, possivelmente na metade do ano. "No come�o do ano ainda � um pouco cedo para se confirmar uma nova acelera��o (do PIB chin�s)", disse Bistafa. Os economistas alertam, contudo, para a necessidade de ter cautela com rela��o aos resultados chineses. "Ainda n�o � 100% confi�vel que haja uma recupera��o em andamento. Parece que o pa�s inverteu a tend�ncia, mas pode ser que seja um trimestre at�pico. Tudo indica, contudo, que a China j� tenha atingido o fundo do po�o e esteja mostrando recupera��o", disse Bistafa, da Rosengerg.

Tamb�m foi apontado por Bistafa que as exporta��es de commodities dependem de como est� o estoque de mat�rias-primas no pa�s asi�tico. "Se a China divulgar que est� com muito estoque, por exemplo, isso pode mexer nos pre�os (das commodities)", afirmou o economista. O presidente da AEB disse ainda que a retomada da acelera��o de crescimento da China depende tamb�m do cen�rio europeu. "A China vende muito para a Europa, onde o desemprego est� crescendo muito. Uma desacelera��o ainda maior na Europa ter� reflexos na China", comentou.


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