O presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil e de Confec��o (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, antecipou, nesta segunda-feira dados de um estudo que ser� apresentado para o governo federal sobre regime tribut�rio e competi��o. De acordo com o documento, em elabora��o, se a carga tribut�ria de confec��o fosse entre 5% e 10% em impostos federais, o setor poderia crescer 69% at� 2025.
Atualmente, a carga tribut�ria m�dia (apenas impostos diretos incidentes sobre a venda e contribui��o patronal e previdenci�ria) do setor � de 18% sobre a receita bruta, segundo a Abit.
Diniz Filho explicou que essa redu��o em imposto poderia contribuir, por exemplo, para um aumento de 33% nas vagas de trabalho em confec��es no per�odo ou uma gera��o de 300 mil empregos. "Isso poderia beneficiar a confec��o, fortalecendo toda a cadeia desde o campo e o algod�o at� o varejo", disse.
D�lar
O dirigente destacou que outro problema enfrentado pelo setor est� relacionado ao c�mbio. "Um c�mbio de R$ 2,20 a R$ 2,25 seria o ideal. Muita coisa mudaria. O problema � tentar controlar a infla��o pelo c�mbio. � uma sa�da, mas n�o � solu��o", disse.
Diniz Filho explicou que o faturamento do setor vem sendo prejudicado pela dificuldade de repassar pre�os, frente � concorr�ncia dos importados que se beneficiam do c�mbio e da carga tribut�ria menor que a brasileira. "N�o tivemos ajuste de pre�os em 2011 e 2012 em fun��o disso, o que impactou no faturamento menor na compara��o anual e motivou uma previs�o de queda para 2013."
A Abit projeta faturamento de US$ 53 bilh�es em 2013 e de US$ 56 7 bilh�es em 2012.