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Estado de Minas

Zona do euro d� luz verde � segunda parcela do resgate banc�rio � Espanha


postado em 21/01/2013 16:13

A zona do euro dar� nesta segunda-feira luz verde � entrega da segunda parcela do resgate do setor banc�rio espanhol, na primeira reuni�o do ano do Eurogrupo, na qual ser� nomeado seu novo presidente o ministro holand�s das Finan�as, Jeroen Dijsselbloem, para substituir o luxemburgu�s Jean-Claude Juncker.

Os ministros das Finan�as da zona do euro se disp�em a aprovar o desembolso de 1,865 bilh�o de euros, destinados � recapitaliza��o do BMN, CEISS, Caja3 e Liberbank, o chamado grupo 2 correspondente aos bancos espanh�is que n�o foram nacionalizados, que ser� entregue em fevereiro.

Em troca, o governo conservador de Mariano Rajoy prometeu uma profunda reestrutura��o destinada a liberar para seus bancos os ativos imobili�rios podres. "A situa��o da economia espanhola continua sendo um objetivo, mas o programa banc�rio est� funcionando bem", comemorou um funcion�rio europeu.

Com esta parcela, ser� conclu�do o resgate banc�rio da Espanha, que receber� uma inje��o de mais de 41,3 bilh�es de euros para sanear este setor asfixiado depois da bolha imobili�ria de 2008. O assunto que os ministros tentar�o elucidar nesta segunda-feira � quem assumir� este resgate: o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), o fundo de resgate da zona do euro; os estados; os acionistas dos bancos; ou os detentores de t�tulos?

De um lado est�o pa�ses como a Espanha, que buscam aliviar a carga dos resgates banc�rios sem engrossar sua d�vida p�blica, e do outro Alemanha, Finl�ndia ou Holanda, que querem evitar que o MEDE se transforme em uma fonte para corrigir os erros passados dos pa�ses da zona do euro.

Neste sentido, Espanha, Gr�cia e Irlanda, os tr�s pa�ses que receberam ajuda para seus bancos, buscam que, uma vez que a recapitaliza��o direta dos bancos tenha sido iniciada - quando entrar em vigor o supervisor �nico para os bancos da zona do euro -, esta tenha efeitos retroativos.


O objetivo � evitar que a ajuda para sanear os bancos amplie a d�vida soberana, como foi o caso da Gr�cia e poderia ser o da Espanha, onde esta aumenta rapidamente. Os ministros dever�o avaliar quem assume os ativos herdados ou "t�xicos", inclu�dos nos balan�os banc�rios anteriores � entrada em vigor do supervisor �nico europeu sob a �gide do Banco Central Europeu (BCE).

Contudo, Alemanha, Holanda e Finl�ndia insistem que a inje��o de capital aos bancos n�o deve ficar integralmente a cargo do fundo de resgate. A prov�vel escolha do ministro holand�s das Finan�as, Jeroen Dijsselbloem, de 46 anos, frente a frente do Eurogrupo, em substitui��o a Jean-Claude Juncker, n�o � um bom sinal para os pa�ses sob o programa, como s�o denominados aqueles que receberam um resgate de seus s�cios do euro. O ministro holand�s foi bastante relutante aos resgates e sua candidatura foi impulsionada pela Alemanha, apesar de tamb�m ter recebido a aprova��o de Paris, que viu com bons olhos seu pertencimento ao Partido Socialista holand�s.

A mudan�a de comando na zona do euro ocorre em um momento de distens�o da prolongada crise, que come�ou tr�s anos atr�s na Gr�cia. Nesse sentido, os ministros se disp�em a dar luz verde - sem grandes debates - a uma parcela de 9,2 bilh�es de euros da ajuda a Atenas.

Caso sua nomea��o seja confirmada, o holand�s tem grandes desafios, como finalizar as negocia��es para o resgate do Chipre, de cerca de 16 bilh�es de euros, se transformando assim na quarta economia da zona do euro a ser resgatada globalmente e fazer os �ltimos arremates sobre a uni�o banc�ria.

"Durante seus oito anos de lideran�a do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker deu mostras de uma presid�ncia equilibrada, entre os pa�ses do norte e do sul, entre as exig�ncias de consolida��o fiscal e aspira��o ao crescimento, entre uma vis�o alem� e uma vis�o francesa j� que ele tinha as duas culturas", considerou o ministro franc�s Pierre Moscovici.


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