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Estado de Minas

Aumento do aluguel supera infla��o em Belo Horizonte

Valor da loca��o de im�veis residenciais sobe 7,60% e o dos comerciais 10,77%, contra alta de 5,74% no IPCA. Alta pesa para inquilinos, mas � est�mulo para os investidores


postado em 22/01/2013 06:00 / atualizado em 22/01/2013 07:36

 

Valorização em 2012 supera o ganho das aplicações financeira se mostra bom momento para compra de apartamentos e salas na capital mineira(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A/Press)
Valoriza��o em 2012 supera o ganho das aplica��es financeira se mostra bom momento para compra de apartamentos e salas na capital mineira (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A/Press)
A rentabilidade do aluguel de im�veis residenciais e comerciais fechou o ano de 2012 acima da infla��o em Belo Horizonte, segundo pesquisa feita pela C�mara do Mercado Imobili�rio (CMI), Sindicato das Empresas do Mercado Imobili�rio de Minas Gerais (CMI-MG) e Funda��o Ipead/ UFMG. O pre�o do aluguel residencial teve aumento de 7,60%, enquanto a infla��o na capital medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA/Ipead) fechou o ano em 5,74%. Em rela��o � oferta de im�veis para loca��o, houve queda de 1,21% no ano passado em rela��o a 2011. No segmento comercial, os pre�os quase dobraram em rela��o � infla��o: subiram 10,77%, enquanto a oferta foi apenas 1,72% maior, na compara��o com 2011.

Os resultados da pesquisa refor�am momento favor�vel para investimento em im�vel e jogaram por �gua abaixo a expectativa de bolha imobili�ria. “Se algu�m est� esperando o pre�o cair e adiou a compra, vai pagar mais caro depois. A press�o de demanda � grande”, afirma Ariano Cavalcanti de Paula, conselheiro da CMI-MG. Na sua avalia��o, n�o h� fundamentos para queda de pre�o de im�veis. “H� press�o de custos de produ��o e de demanda”, observa Ariano de Paula.


Em dezembro de 2012, quando a varia��o do IPCA/Ipead foi de 0,50% na capital mineira, o valor do aluguel residencial teve aumento de 0,80%. No m�s, a varia��o geral residencial por tipos imobili�rios foi a seguinte: apartamentos (0,73%), barrac�es (0,59%) e casas (1,33%). Segundo as classes de bairros, os alugu�is de apartamentos apresentaram as seguintes varia��es: 1,07% (popular), 0,89% (m�dio), 0,68% (alto) e 0,64% (luxo).

A oferta de im�vel residencial teve em dezembro a segunda maior queda do ano: - 6,64%. S� havia sido menor em janeiro de 2012, quando teve retra��o de 7,08%. “A queda na oferta de im�vel tem sustentado a alta do valor do aluguel”, observa Ariano de Paula. O indicador de oferta por tipo de im�veis caiu para apartamentos (-11,24%) e barrac�es (-15,91%). Em rela��o a casas, a oferta teve alta expressiva: 34,65%.

O valor do aluguel comercial em dezembro teve alta de 1,08% e registrou aumento acumulado de 10,77% no ano. Segmentada por tipos imobili�rios, a pesquisa mostra as seguintes varia��es nos pre�os m�dios: 1,10% (andares corridos); 1,11% (casas comerciais), 0,85% (galp�es), 1,11% (lojas) e 1,08% (salas). No m�s passado, a oferta de im�veis comerciais registrou queda de 0,91%. Ao desagregar a varia��o da oferta comercial por tipos, o levantamento aponta alta somente para salas (13,96%) e casas comerciais (0,53%). Os demais tipos imobili�rios apresentaram quedas: andares corridos (-9,72%), galp�es (-7,21%) e lojas (-3,99%). “A oferta de im�vel comercial s� come�a a ser corrigida no fim de 2012 e in�cio de 2013”, diz Ariano de Paula. Na sua avalia��o, tanto o im�vel comercial como o residencial tendem a ficar pr�ximos da infla��o em 2013. “A oferta est� subindo, assim como o �ndice de infla��o”, observa.

Novo ciclo


A constru��o civil brasileira se prepara para novo ciclo de crescimento, incentivada pela estabilidade macroecon�mica, crescimento do emprego formal, aumento de renda da popula��o, programa Minha casa, minha vida e amplia��o dos financiamentos com juros mais baixos. “A constru��o mineira vem crescendo em fun��o das obras do Mineir�o, instala��o de novos hot�is e duplica��o de avenidas”, afirma Daniel Furletti, economista e coordenador sindical do Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Ele lembra que a constru��o civil � respons�vel por quase a metade dos investimentos da economia. “Os investimentos v�o definir o ritmo de caminhada nos pr�ximos anos. H� boas perspectivas de neg�cios com a Copa do Mundo e as Olimp�adas, que puxam por mais infraestrutura”, observa Furletti.

Lucas Guerra Martins, diretor comercial da Patrimar, avalia que 2013 � o ano de retomada do setor da constru��o, em fun��o da economia. “Em 2012 tivemos uma certa retra��o. Mas agora temos perspectiva de crescimento tanto na constru��o civil como na economia”, diz. Em Belo Horizonte, o pre�o dos terrenos � a principal barreira para a expans�o do mercado de im�veis residenciais, na avalia��o de Jackson C�mara, diretor da construtora Agmar. “Os propriet�rios chegam a pedir pre�o de S�o Paulo, que � outra realidade. E os valores mais altos s�o dentro da �rea da Avenida do Contorno”, observa C�mara.

Bolsa em alta no m�s

S�o Paulo – A aus�ncia do investidor estrangeiro na Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) ontem e a falta do referencial das bolsas de Nova York, fechadas em raz�o do feriado de Martin Luther King, deixaram o mercado brasileiro � deriva na segunda metade do preg�o de ontem. O resultado da baixa liquidez foi um Ibovespa sem vigor para grandes oscila��es, operando sempre pr�ximo da estabilidade. Ap�s oscilar entre leves altas e baixas, o principal �ndice da bolsa encerrou a sess�o em queda de 0,09%, aos 61.899,71 pontos. Entre a m�nima e a m�xima do dia, o Ibovespa foi dos 61.804 pontos (-0,25%) aos 62.052 pontos (+0,15%). O giro financeiro somou R$ 6,656 bilh�es (dado preliminar), sendo que o exerc�cio de op��es sobre a��es correspondeu a R$ 2,703 bilh�es do total. No m�s de janeiro, a bolsa acumula alta de 1,55%.

“O quadro hoje (ontem) � tranquilo porque n�o h� grandes direcionais que possam guiar a bolsa, ent�o ficamos mais voltados para fatores dom�sticos, para as incertezas que predominam aqui”, resumiu o economista-chefe da SulAm�rica Investimentos, Newton Rosa. Pressionadas pelo vencimento de op��es sobre a��es, os pap�is da Petrobras fecharam em queda de 0,95% os ON e de -0,97% os PN, enquanto as a��es da Vale registraram perda de 0,07% as ON e de -0,13% as PNA.

No jap�o

Do outro lado do mundo as bolsas operaram influenciadas pelo feriado nos EUA e pela aus�ncia de dados novos na �sia. O �ndice de T�quio, Nikkei, caiu 1,52%. Investidores realizaram lucro ap�s o ralli de 2,9% na sexta-feira, seu maior ganho em 22 meses. O Nikkei registrou 10 semanas seguidas de ganhos, a s�rie mais longa desde 1987.


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