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Estado de Minas

Pr�via da infla��o acelera para 0,88%, puxada por alimenta��o e bebidas

No acumulado dos �ltimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,02%, acima do centro da meta de 4,5% tra�ada pelo Banco Central


postado em 23/01/2013 09:39 / atualizado em 23/01/2013 11:34

Crescimento nos preços dos alimentos se deveu à alta das hortaliças, feijão-carioca, tomate, cebola, entre outros (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A/Press)
Crescimento nos pre�os dos alimentos se deveu � alta das hortali�as, feij�o-carioca, tomate, cebola, entre outros (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A/Press)

O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), pr�via do indicador oficial de infla��o do pa�s registrou taxa de 0,88% em janeiro, 0,19 ponto percentual acima do �ndice de 0,69% registrado em dezembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) e mostram que, no acumulado dos �ltimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,02%, tamb�m acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,78%). Em janeiro de 2012, o �ndice teve varia��o de 0,65%.

A infla��o encerrou 2012 com alta de 5,84%, o terceiro resultado consecutivo acima do centro da meta de 4,5% tra�ada pelo Banco Central (BC). Boletim Focus do Banco Central, divulgado na segunda-feira, aponta que a estimativa para a infla��o oficial do pa�s passou de 5,53% para 5,65%. J� a mediana das estimativas para o IPCA de janeiro subiu de 0,78% para 0,81%.

Em Belo Horizonte, o �ndice ficou em 0,71%, abaixo da m�dia nacional, assim como  Bras�lia (0,57%) e Salvador (0,63%). A maior infla��o regional foi registrada em Bel�m (1,24%), em virtude principalmente do aumento dos pre�os dos alimentos (2,36%). S�o Paulo � a cidade que tem mais peso para o resultado da infla��o, respons�vel por 31,7% do IPCA-15, seguido de Rio de Janeiro (12,4%) e Belo Horizonte (11,2%). A infla��o medida pelo IBGE em S�o Paulo e Rio ficou em 0,87%, 1,18%, respectivamente.

Alimenta��o e bebidas


Os principais respons�veis pelo aumento do IPCA-15 foram os grupos despesas pessoais (de 1,1% em dezembro para 1,8% em janeiro) e alimenta��o e bebidas (de 0,97% para 1,45%). Juntos, eles responderam por 61% do �ndice do m�s.

A principal causa para a alta nos pre�os do grupo despesas pessoais veio dos itens cigarro (de 2,66% em dezembro para 7,05% em janeiro), excurs�o (de 12,15% para 16,18%), empregado dom�stico (de 0,82% para 0,58%), cabeleireiro (de 0,49% para 0,97%) e manicure (1,83% para 1,53%).

J� o grupo alimenta��o e bebidas sofreu maior influ�ncia de itens importantes no or�amento das fam�lias como: hortali�as (de 2,67% para 6,48%), feij�o-carioca (de -0,1% para 6,25%), tomate (de 0,72% para 6,02%), cebola (de -5,97% para 5,61%), frango (de 4,16% para 5,61%), frutas (de 1,27% para 2,22%), carnes (0,47% para 1,12%) e refei��o fora (de 0,58% para 0,95%).

Tamb�m houve alta no grupo sa�de e cuidados pessoais cuja taxa passou de 0,26% em dezembro para 0,61% em janeiro. Os rem�dios (de -0,16% para 0,24%), servi�os m�dicos e dent�rios (de 0,28% para 1,22%) e produtos de higiene pessoal (de 0,24% para 0,74%) foram as principais influ�ncias.

O grupo educa��o (de 0,1% para 0,33%) foi influenciado pelo resultado dos cursos regulares (0,2%), que refletiu os reajustes dos col�gios da regi�o metropolitana de Porto Alegre (2,62%).

Em janeiro, o grupo habita��o teve o mesmo resultado de dezembro (0,74%) e transporte apresentou ligeira queda na taxa ao passar de 0,71% em dezembro para 0,68% em janeiro. Segundo o IBGE, o resultado deve-se, sobretudo, a menor taxa das passagens a�reas, que passou de 17,08% em dezembro para 5,18% em janeiro. O grupo dos produtos n�o aliment�cios registrou taxa de 0,7%, acima do resultado do m�s anterior, que foi 0,6%.

Os pre�os foram coletados no per�odo de 12 de dezembro de 2012 a 15 de janeiro de 2013 e comparados com aqueles vigentes de14 de novembro a 11 de dezembro de 2012 (base). O indicador refere-se �s fam�lias com rendimento de 1 a 40 sal�rios m�nimos e abrange as regi�es metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de S�o Paulo, Bel�m, Fortaleza, Salvador e Curitiba, al�m de Bras�lia e Goi�nia. A metodologia utilizada � a mesma do IPCA, a diferen�a est� no per�odo de coleta dos pre�os. (Com Ag�ncia Brasil)


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