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Estado de Minas

Sem negocia��o marcada, petroleiros cogitam greve geral


postado em 29/01/2013 19:06

A decis�o da Petrobras de n�o marcar uma nova rodada de negocia��o, ap�s a paralisa��o nacional de 24 horas deflagrada domingo pelos petroleiros, levou a lideran�a do movimento a pregar a realiza��o de uma greve geral por tempo indeterminado, com a interrup��o da produ��o de petr�leo em alto-mar e do trabalho nas refinarias.

A companhia informou ontem n�o haver novas discuss�es marcadas com as duas entidades que representam os trabalhadores da ind�stria do petr�leo: a Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) e a Federa��o Nacional dos Petroleiros (FNP). Em nota, a Petrobras assegura que "continua aberta � negocia��o com as entidades sindicais para que as partes cheguem a um entendimento" a respeito do plano de Participa��o nos Lucros ou Resultados (PLR) referente a 2012.

"A Petrobras apresentou, em dezembro, proposta para pagamento de antecipa��o da PLR de 2012. A proposta adota os mesmos crit�rios utilizados em anos anteriores para a antecipa��o, considerando os resultados das empresas do Sistema Petrobr�s nos tr�s primeiros trimestres de cada ano", diz a nota.


Os petroleiros reivindicam modifica��es nos crit�rio de distribui��o de lucros e aumento nos porcentuais de remunera��o da PLR. O impasse levou a categoria a interromper o trabalho anteontem, numa esp�cie de greve de advert�ncia que pode ter servido de preparativo para uma paralisa��o mais ampla.

"Faremos nossa plen�ria nos pr�ximos dias. A da FUP ser� amanh� (hoje). Vamos marcar a greve por tempo indeterminado. Duvido que a Petrobras queira isso. Ser� para breve porque a categoria est� agoniada, est� desesperada. A greve ser� com parada de produ��o. Sem parada, n�o tem sentido", disse ao Estado o sindicalista Emanuel Cancella, secret�rio-geral da FNP e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sinpetro-RJ).

Pela internet, a FNP, no principal texto de ontem de seu site, avisa: "Greve de 24 horas manda recado pra Petrobr�s: sem negocia��o, � greve por tempo indeterminado". "Por enquanto, a mobiliza��o foi apenas um alerta � intransig�ncia da Petrobr�s, mas o recado est� dado: sem negocia��o, iremos � greve por tempo indeterminado. E a probabilidade de parada de produ��o est� em pauta", acrescenta a entidade no comunicado.

Embora tida como entidade antenada �s decis�es do governo do PT, a FUP tamb�m amea�a defender a greve geral dos petroleiros. Hoje a federa��o re�ne as lideran�as de seus 12 sindicatos para a avaliar a paralisa��o de segunda-feira e debater os pr�ximos passos do movimento reivindicat�rio. "Os sindicalistas n�o descartam a realiza��o de uma greve por tempo indeterminado, caso n�o haja avan�os nas negocia��es com a Petrobr�s e o governo", divulgou a entidade.


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