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Estado de Minas

Pre�o de alimentos no varejo segue pressionado, diz FGV


postado em 30/01/2013 17:59

Enquanto no atacado a maioria dos pre�os dos alimentos est� caindo ou desacelerando a alta em alguns casos, no varejo o cen�rio � diferente. A infla��o ao consumidor mostra que os pre�os de itens aliment�cios seguem bastante pressionados. "No IPC (�ndice de Pre�os ao Consumidor), a infla��o de alimentos continua a todo vapor", disse o superintendente-adjunto de infla��o do Ibre/Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros, nesta quarta-feira, em entrevista para detalhar a alta de 0,38% do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) de janeiro.

O economista ressalta que em raz�o da sazonalidade a infla��o dos produtos in natura acelerou em janeiro e foi quase tr�s vezes maior em rela��o a dezembro (de 3,62% para 9,72%), contribuindo com 0,20 ponto porcentual da alta de 0,98% no IPC-M do primeiro m�s de 2013. As hortali�as e legumes deram um salto, ao sa�rem de um aumento de 1,85% para 15,58%. Com as frutas n�o foi diferente: subiram 4,60% em janeiro ante 0,55%. "A �nica fruta que n�o teve alta foi a uva, que caiu 6,02%".

Apesar da expectativa de novas press�es advindas do grupo Educa��o em fevereiro, ainda por causa do aumento de mensalidades e material escolares, Quadros acredita que o pico de alta no IPC foi em janeiro. "Em fevereiro, pode desacelerar, mesmo com Educa��o", estimou.


De acordo com o economista, a expectativa de arrefecimento nos pre�os dos alimentos est� calcada na defla��o dos pre�os agr�colas que, segundo ele, ir� "bater" no varejo em breve. Conforme a FGV, o �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA) Agropecu�rio cedeu 0,62% em janeiro, depois de aumento de 1,40% em dezembro. "O cen�rio � favor�vel, seguindo o curso das mat�rias-primas brutas. Talvez por causa de defasagem ainda n�o chegou, o que pode acontecer em fevereiro", afirmou.

Na avalia��o de Quadros, as perspectivas para a safra de gr�os no Brasil e nos Estados Unidos s�o otimistas, o que poder� fazer com que os pre�os dos alimentos ao consumidor desacelerem ou at� recuem nos pr�ximos meses. "Tudo indica que teremos taxas mais baixas. A oferta agr�cola est� bastante satisfat�ria, n�o somente a relacionada � soja, mas ao feij�o, arroz e mandioca. Tem boas condi��es para quedas", afirmou.

O �nico ponto fora da curva, disse o economista, parece ser o trigo, que aumentou no varejo, passando de 1,91% em dezembro para 2,76% em janeiro, e ainda est� subindo fortemente no atacado (de 5,03% para 8,47%). A alta, segundo ele, j� estaria tendo efeito sobre os derivados, como o p�o franc�s, cujo pre�o acelerou quase duas vezes mais no primeiro m�s de 2013 ante um aumento de 0,23% em dezembro.


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