O n�vel de inadimpl�ncia das empresas apresentou queda de 4,9% em dezembro na compara��o com m�s anterior. Em rela��o a dezembro de 2011, houve decr�scimo de 0,7%. No acumulado de 2012, no entanto, a taxa teve alta de 10,4%, acima do aumento verificado em 2011 (9,8%).
Os dados s�o da pesquisa mensal da empresa de consultoria Serasa Experian. Na an�lise dos economistas da entidade, os consumidores tiveram maior dificuldade para honrar os compromissos, o que se refletiu no caixa das empresas. Segundo a Serasa, o crescimento da inadimpl�ncia tamb�m resulta da menor capacidade de gera��o de receitas, em um cen�rio de baixa atividade.
De acordo com os analistas, com menos dinheiro, aumentaram as dificuldades para pagar empr�stimos e fornecedores. Al�m disso, eles observaram que os custos de produ��o sofreram o impacto da infla��o.
As d�vidas n�o banc�rias (com cart�es de cr�dito e financeiras, lojas em geral e prestadoras de servi�os como telefonia e fornecimento de energia el�trica e �gua), que representam o maior peso na composi��o da inadimpl�ncia, apresentaram um valor m�dio de R$ 760,96, com alta de 2,3% em 2012, ante 2011.
J� os d�bitos com bancos, com valor m�dio de R$ 5.250,10, cresceram 1,6%. Os t�tulos protestados, com valor de R$ 1.954,82, em m�dia, tiveram expans�o de 8,4%. Os cheques sem fundos, com valor m�dio de R$ 2.347,49, aumentaram 12,3%.