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Estado de Minas

Maioria dos trabalhadores resgatados da escravid�o em S�o Paulo estava na capital


postado em 03/02/2013 17:13

S�o Paulo – Em 2012, a maioria (64,7%) dos trabalhadores resgatados nas a��es de combate ao trabalho escravo no estado de S�o Paulo estava na capital. Segundo levantamento repassado � Ag�ncia Brasil pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE), no ano passado, 213 trabalhadores foram liberados de condi��es an�logas � escravid�o. Desses, 138 na cidade de S�o Paulo. Em 2011, foram libertadas 180 pessoas no estado, 32 delas (17,7%) na capital.

Na �ltima quinta-feira (31), o secret�rio Nacional de Promo��o e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presid�ncia, Gabriel dos Santos Rocha, ressaltou que a escravid�o em �reas urbanas � uma preocupa��o crescente no enfrentamento dessa pr�tica. “H� uma concentra��o muito grande no Nordeste, mas tamb�m nos preocupa S�o Paulo. Estamos acompanhando”, destacou.

O balan�o da Secretaria de Estado da Justi�a e Defesa da Cidadania de S�o Paulo aponta que, em 2012, foram resgatadas 77 v�timas de tr�fico de pessoas, 59 delas exploradas na ind�stria t�xtil, no agroneg�cio e na constru��o civil. As principais v�timas desse tipo de crime s�o bolivianos e paraguaios.

Um dos casos mais conhecidos � o da marca espanhola Zara que, em 2011, foi flagrada em dois casos de trabalho an�logo � escravid�o. Em junho daquele ano, foram descobertas 51 pessoas (46 bolivianos) trabalhando em condi��es prec�rias em uma confec��o contratada pela Zara em Americana, no interior paulista. Os trabalhadores eram submetidos a uma jornada m�dia de 14 horas e recebiam o equivalente a R$ 0,20 por pe�a de roupa produzida. No m�s seguinte, foram encontrados 14 bolivianos em condi��es semelhantes em duas confec��es na cidade de S�o Paulo.

A empresa, do Grupo Inditex, assinou em dezembro de 2011 um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MTE e o Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT). No documento, a companhia espanhola se comprometeu a eliminar as condi��es prec�rias de trabalho e a garantir a qualidade de vida de seus empregados. Foram estipuladas ainda uma s�rie de a��es com previs�o de investimento social de R$ 3,4 milh�es.


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