O lucro l�quido das companhias a�reas caiu 92,8% no quarto trimestre de 2012, na compara��o com igual per�odo do ano anterior, para US$ 36 milh�es, ante os US$ 503 milh�es anotados um ano antes, de acordo com levantamento feito pela Associa��o Internacional do Transporte A�reo (Iata, na sigla em ingl�s), com base nos dados de 15 companhias a�reas.
O levantamento foi feito a partir dos resultados financeiros de nove companhias da Am�rica do Norte, quatro da �sia-Pac�fico e duas da Europa. A forte queda foi resultado do fraco desempenho das norte-americanas, que sa�ram de um lucro l�quido de US$ 367 milh�es para um preju�zo de US$ 181 milh�es. J� as empresas asi�ticas apresentaram um crescimento de 47,7% no lucro, para US$ 198 milh�es, enquanto as empresas europeias passaram de um ganho de apenas US$ 2 milh�es, no quarto trimestre de 2011, para lucro de US$ 19 milh�es nos �ltimos tr�s meses do ano passado.
Ainda de acordo com o levantamento da Iata, o lucro operacional das empresas avaliadas recuou 33,6% no quarto trimestre de 2012, ante igual per�odo do ano anterior, para US$ 1,345 bilh�o. "Apesar destes resultados, a maioria dos indicadores de rentabilidade estava se movendo em uma dire��o positiva no 4º trimestre", disse a Iata.
Conforme a entidade, o mercado de viagens a�reas come�ou a melhorar no final de 2012, com dezembro registrando expans�o de 4,2% na demanda ante igual m�s de 2011. Com isso, o tr�fego a�reo encerrou o ano passado com uma expans�o de 5,3%, ligeiramente abaixo da taxa de crescimento de 5,9% anotada em 2011.
Al�m disso, a oferta de assentos tem tido um crescimento abaixo da taxa de aumento da demanda, de 2,7% em dezembro. Com isso, a taxa de ocupa��o voltou a crescer no �ltimo m�s de 2012, ante o m�s anterior, para 77,9%. "Na verdade, ao longo de 2012, as taxas de ocupa��o foram mantidas perto dos n�veis recordes", disse a Iata. Pelo n�mero consolidado do ano, a taxa de ocupa��o foi de 79,1% em 2012. Ainda de acordo com a associa��o, os yields (indicador de tarifa) globais t�m crescido acima dos n�veis do ano anterior, em termos de moedas locais.
A entidade tamb�m destacou a melhora da avalia��o das a��es das companhias a�reas pelo mercado financeiro, em especial na Europa e Am�rica do Norte, onde os pre�os das a��es subiram 10% em janeiro ante dezembro. "As medidas de melhora na efici�ncia e os esfor�os de reestrutura��o ajudaram as companhias a�reas a alcan�ar uma performance financeira melhor que a esperada na segunda metade de 2012", justificou a organiza��o.