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Estado de Minas

Para Alemanha, euro n�o est� supervalorizado


postado em 06/02/2013 17:45

O euro n�o est� supervalorizado e as taxas de c�mbio n�o deveriam ser usadas para fomentar a competitividade, afirmou o governo alem�o nesta quarta-feira, rejeitando o pedido da Fran�a para controlar a atual alta da moeda �nica europeia.

"O governo alem�o est� convencido de que o euro (...) n�o est� supervalorizado atualmente", disse o porta-voz do governo alem�o Steffen Seibert � imprensa. "O aumento do valor do euro que vemos atualmente � uma rea��o � grande desvaloriza��o provocada pela crise da zona do euro", disse Seibert.

Pouco antes, o ministro da Economia franc�s, Pierre Moscovici, tinha dito que um euro supervalorizado prejudica o crescimento econ�mico e que este assunto deveria ser analisado pelos ministros de Economia da zona do euro e pelo G20, que re�ne as economias mais avan�adas do planeta.

Moscovici afirmou que se a valoriza��o recente do euro se mantiver ao longo de um ano, repercutir� em 0,3% no crescimento econ�mico da Fran�a, mas Berlim n�o v� nisso nenhum sinal de alarme. A �ltima valoriza��o do euro "mostra que a confian�a dos mercados financeiros no euro est� voltando, o que n�o � ruim", disse Seibert.


A Alemanha considera que a taxa de c�mbio reflete os fundamentos econ�micos "e um c�mbio flex�vel � a melhor forma de conseguir isso", acrescentou. "S� posso dizer que o G8 e o G20 separadamente concordaram que � sensato que os mercados determinem a taxa de c�mbio", sustentou.

Contudo, Moscovici afirmou que se, por um lado, � certo que a avalia��o do euro se explica, em parte, pelo afastamento dos perigos da crise da zona do euro, a pol�tica monet�ria de alguns pa�ses tamb�m contribui.

Por isso, considera que � leg�timo discutir com os ministros da Economia europeus qual poderia ser o valor justo para o euro e como consegui-lo. Seibert reconheceu que o assunto sem d�vida ser� discutido, mas "em nosso ponto de vista, a pol�tica de controle cambial n�o � uma ferramenta apropriada para fomentar a competitividade".

"Os efeitos de uma desvaloriza��o tende a ser de curto prazo. N�o pode ser usada para fomentar a competitividade de forma duradoura", disse Seibert. Um dia antes, o presidente franc�s, Fran�ois Hollande, tinha dito que o valor do euro n�o poderia ser deixado nas m�os dos caprichos do mercado.

Hollande afirmou no Parlamento Europeu em Estrasburgo que a moeda �nica deve ter una pol�tica de c�mbio j� que, do contr�rio, os mercados a determinar�o e sem corresponder a sua verdadeira posi��o competitiva.

O euro se valorizou consideravelmente nos �ltimos meses � medida que a zona do euro parece ter superado seus problemas, que amea�aram a pr�pria sobreviv�ncia da moeda �nica. Na sexta-feira, o euro chegou a valer 1,3711 d�lares, um n�vel que n�o era visto desde meados de novembro de 2011, o que provoca temores de que as exporta��es sejam afetadas em um momento em que a economia europeia tenta sair da recess�o.

Durante v�rios meses, alguns pa�ses emergentes criticaram que a pol�tica monet�ria dos bancos centrais, mediante a inje��o de liquidez em suas pr�prias economias, tende a afetar suas divisas e a desvaloriz�-las. Os analistas dizem que a pol�tica do Banco Central Europeu est� dando sinais de menor flexibilidade e este � um fator que leva � alta do euro.


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