(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Banco Central interv�m para frear queda do d�lar

Moeda americana atinge menor cota��o em nove meses na abertura do mercado ontem, mas se recupera e fecha a R$ 1,97


postado em 09/02/2013 00:12 / atualizado em 09/02/2013 08:05

V�nia Cristino

Bras�lia – Declara��es truncadas ou interpreta��o maliciosa do mercado? Depois de o d�lar bater na menor cota��o dos �ltimos nove meses logo no in�cio da abertura do mercado ontem, o Banco Central interveio. O BC realizou um leil�o de swap cambial reverso, que equivale � promessa de compra da moeda estrangeira no mercado futuro. Com essa a��o, o d�lar reverteu a tend�ncia de queda e voltou a subir. Ao final do dia se estabilizou, fechando em R$ 1,97.

Foi o primeiro leil�o de compra de d�lares no mercado futuro desde outubro do ano passado. Na pr�tica, o BC antecipou o vencimento de quase US$ 2 bilh�es em contratos de swap cambial tradicional, o equivalente a 37 mil contratos. Eles t�m vencimento em 1º de mar�o. Nesse tipo de opera��o, o BC fica comprado em d�lares no mercado futuro. Com mais demanda por d�lar no mercado futuro, a tend�ncia � de a moeda americana se valorizar tamb�m no mercado � vista.

 De acordo com operadores de c�mbio, a divisa americana abriu em forte queda ap�s entrevista do ministro da Fazenda, Guido Mantega, � Reuters. O ministro assegurou que o governo n�o deixar� o d�lar cair abaixo de R$ 1,85. Logo na abertura das negocia��es, o d�lar se desvalorizou mais de 1%. Mantega disse tamb�m que, se necess�rio, o governo utilizar� outros instrumentos, como o Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF), que pode voltar a subir para reduzir o fluxo de moeda estrangeira e, com isso, ajudar a manter o d�lar num n�vel considerado adequado pelo governo.

 “Ao citar a cota��o de R$ 1,85, o ministro sinalizou que haveria espa�o para a divisa cair at� este n�vel. O mercado reagiu � declara��o e testou um novo n�vel para a moeda americana”, explicou um operador. Segundo analistas, a instabilidade do d�lar no mercado come�ou at� antes da declara��o de Mantega. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, expressou, na quinta-feira, sua preocupa��o com rela��o � infla��o, o que foi interpretado como um poss�vel sinal de aumento dos juros. Da� a queda na cota��o do dia, que persistiu ontem – um dia ainda fraco em negocia��es por ser v�spera de carnaval – at� a a��o do BC.

 Para o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos, o mercado estava tentando entender qual � o novo piso de negocia��o do d�lar. At� as declara��es do ministro, segundo ele, o mercado via como limite uma cota��o de R$ 1,95, mas o n�mero dado pelo ministro abriu espa�o para interpreta��es de que o governo toleraria um d�lar ainda mais depreciado. “A falta de volatilidade da moeda ou a perspectiva de ter um d�lar est�vel em torno de R$ 2 j� traria benef�cio para a infla��o”, afirmou.

BOVESPA INST�VEL Na v�spera do carnaval, o mercado de a��es brasileiro teve um dia agitado. Abriu em baixa, mas fechou em alta de 0,21%. Exceto por ontem, todos os fechamentos, desde segunda-feira, foram de queda. Segundo analistas, ontem a volatilidade da Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) – que s� reabre na quarta-feira, �s 13h – se justifica pelo feriado prolongado, mas tamb�m pelo clima de incerteza na economia.

Entre os fatores para a oscila��o, o economista Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros, aponta, o vencimento de �ndices futuros na pr�xima semana, o que faz comprados e vendidos testarem for�as. “Mas os desencontros entre o BC e o Minist�rio da Fazenda tamb�m t�m peso na volatilidade”. (Colaborou Paulo Silva Pinto)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)