A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, recebeu hoje no Pal�cio do Planalto, junto com o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Le�nidas Cristino, representantes de entidades patronais. Os empres�rios pediram que o governo mantenha o “princ�pio” que rege a Medida Provis�ria 595, publicada em dezembro de 2012, que estabelece nova legisla��o para os portos.
“Viemos aqui praticamente implorar ao governo para que n�o recue, porque essas institui��es precisam da concorr�ncia, precisam da efici�ncia. Precisamos de mais portos no Brasil”, disse a senadora K�tia Abreu (PSD), presidenta da Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA).
Na semana passada, os ministros receberam representantes de trabalhadores do setor portu�rio que pediram ao governo federal discuss�o sobre as mudan�as introduzidas pela MP 595. Segundo Le�nicas Cristino, nesta quinta-feira os trabalhadores devem ser recebidos para apresentar suas reivindica��es.
Al�m da CNA, participaram da reuni�o representantes das confedera��es da Ind�stria (CNI), do Com�rcio (CNC) e do Transporte (CNT), al�m das associa��es da Ind�stria Qu�mica (Abquim) e da Infraestrutura e Ind�strias de Base (Abdib). Como porta-voz do grupo, a senadora K�tia Abreu falou da inefici�ncia do sistema portu�rio brasileiro, que pode ser enfrentada com a nova legisla��o.
Segundo a presidenta da CNA, a privatiza��o dos portos feita h� cerca de duas d�cadas foi “excepcional” e permitiu multiplicar o volume de carga transportada, mas ainda deixa o pa�s entre os �ltimos no ranking mundial. “Enquanto a m�dia mundial s�o dois dias para embarcar ou desembarcar, no Brasil � o triplo disso. Os dez melhores portos do mundo, que est�o na �sia, funcionam 24 horas. Tudo isso dever� ser revertido com essas mudan�as da MP”.
Os empres�rios dizem que o texto da medida provis�ria deve sofrer ajustes, mas que a Casa Civil tem se posicionado no sentido de n�o alterar a parte que mais lhes interessa. S�o regras para que portos privados possam funcionar independente de carga pr�pria. Os empres�rio acham que, com maior concorr�ncia e competitividade, haver� aumento da efici�ncia e redu��o dos custos dos fretes.