A infla��o medida pelo �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) dever� fechar o m�s de fevereiro em linha com a segunda pr�via, que ficou em 0,34%, segundo divulga��o do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta ter�a-feira. "Daqui para o fim do m�s, n�o devemos nos distanciar muito do que est� agora", previu o economista respons�vel pela pesquisa, Salom�o Quadros.
As principais contribui��es para a perda de ritmo da infla��o partem dos produtos agropecu�rios, que apresentaram quedas ainda maiores neste m�s do que no anterior, al�m da energia el�trica, no varejo.
No segmento produtor, a acelera��o de 0,23% em janeiro para 0 27% em fevereiro, segundo o �ndice de Pre�os ao Atacado (IPA), foi resultado do aumento de pre�os dos produtos industriais, por causa, principalmente, do reajuste de pre�os dos combust�veis e lubrificantes (de -0,31% para 4,37%), �leo diesel (de 0% para 5 40%), �leos combust�veis (de -0,07% para 3,78%) e gasolina (de 0% para 6,60%).
Em contrapartida, os produtos agropecu�rios intensificaram a queda, com defla��o de 2,15%, ante -1,11% na segunda pr�via do m�s anterior. O principal exemplo � a soja, que no atacado apresentou varia��o negativa de pre�o, de -6,03% para -9,78%, e em 2013 acumula queda de 17,9%. Tamb�m est�o em queda os pre�os das aves (de 2,80% para -2,28%) e do milho (de -0,83% para -2 40%). A infla��o do trigo continua no campo positivo, mas j� demonstra desacelera��o, tendo passado de 7,96% para 2,25%.
Com o barateamento dos agropecu�rios no atacado, os pre�os dos alimentos processados no varejo tamb�m est�o perdendo ritmo. A alimenta��o para o consumidor final variou 1,43% ante 1,58% no mesmo per�odo de janeiro. Caso dos latic�nios (de 1,05% para 0 48%) e do arroz e feij�o (de 1,66% para 0,42%).
As hortali�as e os legumes permanecem avan�ando, como acontece tradicionalmente nesta �poca do ano, tendo variado 10,67% ante 10,19% em janeiro. Mas essa trajet�ria de acelera��o deve ser encerrada at� o in�cio de mar�o, projetou Quadros.
A grande contribui��o na segunda pr�via do IGP-M de fevereiro para a desacelera��o dos pre�os no varejo, de 0,70% para 0,28%, partiu, na verdade, do grupo habita��o (de 0,20% para -1,69%), por causa da redu��o da tarifa de energia el�trica concedida ainda em janeiro (de -0,25% para -15,27%). A expectativa do governo federal � que a defla��o alcance a taxa de 18%.
At� o fim do m�s, o balan�o entre a queda da tarifa de energia e a alta dos combust�veis � favor�vel � desacelera��o. Do reajuste dos combust�veis concedido nas refinarias da Petrobras em janeiro, quase a totalidade j� foi captada pelos indicadores de infla��o do Ibre/FGV. At� a segunda pr�via do IGP-M a gasolina apresenta reajuste de pre�os de 1,95% ante 0,05%, em igual per�odo do m�s anterior.