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Estado de Minas

Investimento fraco impacta no n�vel de atividade, diz BC


postado em 21/02/2013 14:18

O diretor de pol�tica econ�mica do Banco Central, Carlos Hamilton Ara�jo, disse, nesta quinta-feira, que o �nico segmento da demanda no Brasil que mostra fragilidade � o investimento. "Tivemos um problema de oferta no ano passado." Isso teve impacto no n�vel de atividade, mas, segundo dados que j� s�o conhecidos, o BC v� a economia do primeiro trimestre mais "em linha" com as suas proje��es.

"As informa��es dispon�veis at� agora mostram que a atividade do primeiro trimestre est� mais em linha com nossa expectativa", disse Hamilton, lembrando que o BC projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) chegar� a uma expans�o de 3,3% em 12 meses no terceiro trimestre deste ano.

Para 2012, a expectativa para crescimento do PIB � de 1%. Com rela��o ao cen�rio externo, a vis�o do BC � de crescimento moderado da economia global em 2013, com melhora em 2014. J� as commodities ficar�o "razoavelmente comportadas", neste ano, disse ele.

O diretor do BC aproveitou para ressaltar a atua��o do BC. Perguntado se a credibilidade da institui��o n�o estaria desgastada, o que poderia levar os agentes a n�o comprarem o discurso mais duro do BC das �ltimas semanas, o diretor do BC disse que n�o conhece nenhum indicador de credibilidade, mas que se a credibilidade do BC for medida pelo cumprimento do objetivo "estamos na m�xima hist�rica, com nove anos de acerto."

Nas �ltimas semanas, principalmente ap�s a divulga��o da infla��o de janeiro, o BC adotou um tom mais duro, sinalizando que os ciclos econ�micos n�o foram abolidos e que a pol�tica monet�ria pode ser ajustada caso o BC entenda necess�rio. O mercado reagiu a isso com alta das taxas de juros e ligeira queda das proje��es de infla��o no Boletim Focus. Mas muitos analistas ainda levantam d�vida sobre se de fato o BC subiria a Selic no caso de a infla��o se mostrar persistentemente elevada.


Alimentos

O diretor do BC avaliou que a infla��o de alimentos ainda est� muito alta. Ele diz que o indicador terminou os �ltimos doze meses at� janeiro no patamar acima de 11%. "Isso est� alto". Esse � um entre os fatores que mant�m a infla��o elevada neste primeiro semestre do ano, disse ele, acrescentando que a perspectiva de recuo � apenas para o segundo semestre.

Hamilton lembrou ainda que alguns aumentos de pre�os administrados ainda podem acontecer no primeiro semestre, citando a possibilidade de alta de tarifas de transporte por parte de algumas prefeituras. "N�o tenho como afirmar se vai acontecer ou n�o". Outro elemento, segundo ele, � o aumento do sal�rio m�nimo, que tem repercuss�o "direta sobre alguns segmentos". Um exemplo � de empregado dom�stico.


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