Smartphone ter� 50% do mercado em 2013, diz Samsung

A penetra��o dos smartphones no mercado brasileiro de aparelhos de telefonia m�vel deve saltar dos 30%, registrados no fim do ano passado, para 50% no �ltimo trimestre de 2013, prev� o diretor de produtos de telecomunica��es da Samsung no Pa�s, Roberto Soboll. No caso da marca, mais da metade das vendas de celulares por aqui j� est�o concentradas nesse tipo de aparelho. Atualmente cerca de 60 milh�es de unidades s�o vendidas por ano no Pa�s. A expectativa � positiva em rela��o � desonera��o prevista pelo governo para os smartphones, que aguarda apenas a libera��o da Fazenda e da presidente Dilma Rousseff. "A ideia da Lei do Bem � atingir aparelhos de baixa a m�dia gama para ampliar a inser��o digital no Pa�s. Vemos isso com muitos bons olhos. O Brasil precisa de incentivos porque tem uma carga tribut�ria muito alta. Isso agrega valor � ind�stria", disse Soboll. O executivo estima que ao reduzir em 9,25% o PIS/Cofins de smartphones a Lei do Bem achatar� seus pre�os na ponta e "esmagar�" os aparelhos tradicionais. Espera-se que o incentivo fiscal englobe aparelhos 3G de at� R$ 1 mil e 4G de at� R$ 1,4 mil. Os novos aparelhos 3G da sul-coreana n�o devem se enquadrar no benef�cio. A fabricante est� fazendo um roadshow pelo Brasil para apresentar os novos integrantes da linha Galaxy: o Gran Duos, com dois chips a R$ 1.299, e o Galaxy SIII mini, vers�o mais simples do Galaxy SIII, a R$ 1.199. A empresa tamb�m est� trazendo para o mercado nacional a Galaxy Camera, que tem acesso � internet e permite o compartilhamento de fotos. � parte da estrat�gia de diversifica��o da Samsung. O Brasil atingiu, h� dois anos, o posto de quinto maior mercado da Samsung no mundo. Na avalia��o de Soboll, o Pa�s ainda pode galgar uma posi��o mais alta no ranking da empresa. "Nos �ltimos tr�s anos crescemos muito bem aqui, mas n�o vejo motivo para crescermos menos agora. A estrat�gia � agressiva", afirmou durante a apresenta��o dos novos produtos Galaxy no Rio. Sobre o 4G, Soboll estima que esse mercado ainda levar� de dois a tr�s anos para maturar no Brasil, embora espere um aumento de vendas no segundo semestre de 2013: "� uma tecnologia cara e vai come�ar de cima, para depois se popularizar".