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Estado de Minas

Queda na conta de luz alivia infla��o

Redu��o de 13,45% no pre�o da energia el�trica faz IPCA-15 cair no pa�s. Entretanto, em BH houve alta do custo de vida


postado em 23/02/2013 06:00 / atualizado em 23/02/2013 07:09


A infla��o deu um refresco no custo de vida, caindo de 0,88% em janeiro para 0,68% em fevereiro. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), � uma pr�via da infla��o oficial do pa�s. A principal press�o que contribui para a queda do indicador veio da energia el�trica, resultado da pol�tica de redu��o das tarifas do governo federal, que tem como objetivo controlar a alta de pre�os e estimular a produ��o.

Uma vez que as contas de energia ficaram 13,45% mais barata na passagem de janeiro para fevereiro, a taxa acumulada do IPCA-15 no ano alcan�ou 1,57%, e em 12 meses, 6,18%, ainda acima da previs�o do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estima taxa de 5,5% em 2013. No caminho inverso, em Belo Horizonte, o IPCA-15 registrou alta de 0,71% em janeiro para 0,87% em fevereiro. A taxa da capital � a segunda maior entre as pesquisadas pelo IBGE, ficando atr�s apenas do Recife (1,09%).

Segundo o IBGE, a forte queda da energia el�trica foi reflexo da redu��o de 18,14% no valor das tarifas em vigor desde 24 de janeiro. O peso na energia el�trica no �ndice � de 3,32%. O item puxou a queda do grupo habita��o, que registrou defla��o de 2,17% em fevereiro, apesar da alta do aluguel de 2,26%, e condom�nio, de 1,33%. “No primeiro semestre, a infla��o deve seguir trajet�ria de alta, e em junho o percentual acumulado em 12 meses deve se aproximar do teto da meta de 6,5%, mas perdendo for�a a partir do segundo semestre”, avalia M�rcio Salvato, coordenador do curso de economia do Ibmec. Em fevereiro, o grupo alimenta��o e bebidas registrou alta de 1,45% em janeiro para 1,74% neste m�s. De acordo com o IBGE, os problemas clim�ticos prejudicaram algumas lavouras e houve diminui��o da oferta de alimentos com forte aumento de pre�os de alguns itens como o tomate (31,9%), cebola (15,92%), cenoura (15,36%), hortali�as (11,45%) e batata-inglesa (11%).

Pressionado pelas despesas de in�cio de ano, como uniformes, material escolar e matr�culas, o grupo educa��o tamb�m pesou forte no bolso das fam�lias e avan�ou de 0,33% em janeiro para 5,49% em fevereiro, sendo a segunda maior contribui��o para a forma��o do �ndice, com peso de 0,24 ponto percentual. Outras altas significativos no IPCA-15 vieram dos artigos e higiene pessoal (1,71%), eletrodom�sticos (1,58%), empregado dom�stico (1,12%) e autom�vel novo (0,90%).

Juros est�veis

A economista da Tend�ncias Consultoria Alessandra Ribeiro aponta um cen�rio de infla��o ao consumidor menos pressionada em fevereiro, em especial pelos impactos da redu��o da tarifa de energia el�trica. Mas ainda assim, ela considera que a din�mica de forma��o de pre�os � ruim, com o acumulado em 12 meses do IPCA-15 chegando a 6,18%. “A divulga��o traz vi�s de alta para a nossa proje��o de fevereiro, que atualmente est� em 0,33%.”

Com a tend�ncia de infla��o dentro da meta, a expectativa � de estabilidade para a taxa de juros. “A princ�pio, o Banco Central n�o deve realizar grandes interven��es para controlar a infla��o. Assim, a taxa de juros a curto prazo deve ser manter est�vel”, avalia Salvato.


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