Gasto p�blico levanta PIB

N�o fosse a gastan�a do governo em 2012, o desempenho da atividade econ�mica teria sido ainda mais decepcionante. Na sexta-feira, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgar o Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, as despesas do setor p�blico devem figurar com destaque. Segundo proje��es da Funda��o Getulio Vargas (FGV), ser� a primeira vez que o consumo do governo superar� o das fam�lias em um ano – esse avan�o, por�m, n�o foi impulsionado por investimentos, segmento que provavelmente chegou ao fim do ano com mais uma queda, a sexta retra��o seguida caso os n�meros se confirmem.

Pelos dados da FGV, enquanto os gastos p�blicos cresceram 3% em 2012, os das fam�lias avan�aram menos, 2,9%. Apesar do aumento das despesas p�blicas, os investimentos no passado encolheram 1,1 ponto percentual – ca�ram de 19,3% do PIB para 18,2%. No mercado, os mais pessimistas projetam um tombo ainda maior, para aproximadamente 17%. Economistas consideram, no entanto, que o pior momento para a atividade econ�mica passou. “Ainda assim o pa�s ainda n�o conseguiu atingir um ritmo consistente de retomada nos primeiros meses de 2013”, observou Mauro Schneider, economista-chefe da corretora CGD Securities. Para 2012, tanto a FGV quanto o Ita� Unibanco estimam que o PIB brasileiro tenha crescido em torno de 0,9%. J� a Austing Rating espera que chegue a 1,1%.

Nessa segunda-feira, dados do boletim semanal Focus, publica��o na qual o Banco Central re�ne as expectativas de cerca de 100 analistas, tamb�m indicaram que o mercado est� um pouco mais otimista com 2013: o mercado passou a esperar mais crescimento e menos infla��o. A proje��o para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,70% para 5,69%, a segunda queda consecutiva. Para o PIB houve um aumento das previs�es de 3,08% para 3,10%.