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Estado de Minas

Desemprego cresce, mas resiste ao PIB

Taxa de desocupa��o aumenta em janeiro, mas ainda � a menor para o m�s desde 2002, mesmo com economia fraca


postado em 27/02/2013 06:00 / atualizado em 27/02/2013 07:26

Renda de trabalhadores da construção teve alta real de 15% em um ano(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A/Press)
Renda de trabalhadores da constru��o teve alta real de 15% em um ano (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A/Press)

O mercado de trabalho segue firme e mostrou a menor taxa de desemprego para um m�s de janeiro, desde o come�o da s�rie hist�rica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), iniciada em 2002. A taxa de desemprego no Brasil alcan�ou em janeiro 5,4% ficando praticamente est�vel frente ao mesmo m�s do ano passado (5,5%). Apesar do esfriamento da economia brasileira, a renda m�dia real do trabalhador avan�ou 2,4% em 12 meses no Brasil, e 5,2% na Grande BH. Mesmo sendo a menor taxa em 11 anos, em janeiro o desemprego registrou alta, de 4,6% para 5,4% no pa�s, atribu�da ao fim do emprego tempor�rio.


Em BH, a taxa de desemprego fechou em 4,2% em janeiro, tr�s pontos percentuais abaixo de janeiro de 2012. A renda real do trabalhador da Grande BH no per�odo avan�ou em ritmo bem mais acelerado que a m�dia nacional, empurrada por profiss�es ligadas � constru��o civil e ao trabalho dom�stico. “Em Belo Horizonte, o crescimento da renda do trabalhador foi puxado pela constru��o e a ind�stria. Ambos registraram alta de 15% no rendimento m�dio real”, explica a analista do IBGE Adriana Beringuy. Os sal�rios da empregada dom�stica, bab� e trabalhadores do lar, como porteiros e zeladores, tamb�m est�o no topo da lista dos que mais cresceram no per�odo, avan�ando 9,2% em 12  meses, alta bem superior do que tiveram os empregados do com�rcio por exemplo, respons�vel por 18,2% dos postos de trabalho.

Na compara��o com janeiro de 2012, os destaques positivos na abertura de novas vagas foram as atividades outros servi�os, que envolvem segmentos como alimenta��o, comunica��o, transportes, com gera��o de 22 mil postos de trabalho: e a ind�stria extrativa e de transforma��o e produ��o e distribui��o de eletricidade, g�s e �gua (17 mil postos). A maior queda no emprego formal da Grande BH veio dos servi�os dom�sticos, de onde sa�ram 9 mil trabalhadores. Para o professor do Ibmec Jo�o Bonomo, a constru��o civil deve carregar ainda este ano grande responsabilidade no mercado de trabalho com cria��o de vagas. J� o emprego dom�stico, segundo o professor, tende a reduzir sua participa��o na economia brasileira, apesar de ser um segmento altamente demandante.

Regras para sindicatos

O Minist�rio do Trabalho e Emprego ir� endurecer as regras para a cria��o de sindicatos, com o aumento da exig�ncia de documenta��o, e passar� a terceirizar a decis�o sobre pedidos pol�micos, nos quais haja d�vida se j� existe um sindicato em funcionamento atendendo a categoria pleiteada. As medidas foram anunciadas ontem pelo ministro Brizola Neto. As novas exig�ncias v�o ser publicadas em 30 dias. Os sindicatos que j� est�o em funcionamento tamb�m ter�o de se adequar. Segundo o minist�rio, dos cerca de 14 mil sindicatos existentes, 940 t�m registros irregulares.


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