O grupo Habita��o, em raz�o da desonera��o da tarifa de energia, foi a principal contribui��o para o arrefecimento da infla��o de fevereiro junto ao consumidor medida pelo IPC-M, como mostram dados divulgados nesta quarta-feira pela Funda��o Getulio Vargas (FGV). O grupo teve uma retra��o de 1,75% este m�s, contra alta de 0,38% em janeiro. O item tarifa de eletricidade residencial registrou queda expressiva de 16,14% em fevereiro, ante recuo anterior de 0,38%. O �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, ficou em 0,30%, frente a um aumento de 0,98% em janeiro. J� o IGP-M ficou em 0,29% (de 0,34%).
A desacelera��o do IPC-M tamb�m foi amparada pelos alimentos, cujos pre�os diminu�ram o ritmo de alta em fevereiro, ficando em 1,51%, depois de uma eleva��o de 1,97% em janeiro. Outros grupos cujas taxas desaceleraram foram Educa��o, Leitura e Recrea��o (de 2,55% para 1,45%), Despesas Diversas (de 3,60% para 2,08%) e Sa�de e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 0,40%). J� os pre�os de roupas e acess�rios tiveram defla��o em fevereiro, de 0,28%, ap�s aumento de 0,23% em janeiro.
Dentro do grupo Alimenta��o, as frutas foram os itens que mais ajudaram no arrefecimento, ao registrarem defla��o de 0,35% este m�s, ap�s aumento de 4,60%. Em Educa��o, o destaque foram os cursos formais (de 5,22% para 2,51% em fevereiro). No �mbito de Despesas Pessoais, os cigarros tiveram aumento de 3,89%, ante 8 04%.
A defla��o do grupo Vestu�rio, informou a FGV, foi puxada pela queda de 0,23% nos pre�os dos cal�ados, depois da alta de 0,54% em janeiro. J� os gastos dos consumidores com sal�o de beleza, que subiram 0,40% em fevereiro, de 1,28% em janeiro, foi importante na desacelera��o do grupo Sa�de e Cuidados Pessoais.