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Estado de Minas

Energia gerada do lixo depende de incentivo p�blico para se tornar competitiva


postado em 28/02/2013 17:13

O Brasil deve aumentar a capacidade instalada de produ��o de energia a partir de res�duos s�lidos para 282 megawatts (MW) at� 2039, mas essa utiliza��o de eletricidade depende de incentivo do governo para se tornar competitiva mesmo ante outras fontes de energia limpa, como a e�lica e a solar, disse hoje o diretor executivo da Associa��o Brasileira de Empresas de Limpeza P�blica e Res�duos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filho, ao apresentar o Atlas Brasileiro de Emiss�es de Gases do Efeito Estufa e Potencial Energ�tico na Destina��o de Res�duos S�lidos.

De acordo com a publica��o, o pa�s tem atualmente 22 projetos que preveem a gera��o de energia el�trica em aterros sanit�rios a partir de res�duos s�lidos, mas apenas dois efetivamente comercializam energia, o Bandeirantes e o S�o Jo�o, ambos no estado de S�o Paulo. A capacidade instalada dos 22 projetos � 254 MW.

Para que os demais tamb�m deem in�cio � produ��o, segundo Silva Filho, s�o necess�rios investimentos de US$ 5 milh�es para cada 3 MW de capacidade, custo que s� ser� atrativo a investidores com est�mulos p�blicos. "� importante que as autoridades percebam que essa energia pode ser incorporada ao mix brasileiro. Os leil�es de energia e�lica vendem o megawatt/hora a R$ 250, porque o governo estipula um piso, enquanto o da energia de biomassa � vendido a R$ 120".

O pa�s tem mais 23 projetos que queimam o biog�s sem gerar energia, o que reduz em 21 vezes seu potencial poluente, e o Aterro de Gramacho, que � o �nico do Brasil que vende o biog�s, para a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). De um total de 46 projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, que incluem os que geram energia e os que n�o geram, 33 ficam na Regi�o Sudeste, sete no Nordeste, quatro no Sul e dois no Norte. A Regi�o Centro-Oeste � a �nica que n�o tem nenhum.

Ao apresentar a publica��o, Silva Filho disse que o cumprimento da Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos, aprovada em 2010 e prevista para entrar em vigor em agosto de 2014, trar� uma revolu��o para o setor no pa�s, e, se cumprida integralmente, poderia elevar para 500 MW a capacidade instalada em 2039.

O cumprimento da PNRS, no entanto, esbarrar� em um problema: 91% dos munic�pios brasileiros n�o tinham planos para a destina��o correta de res�duos s�lidos em 2011, 1.607 ainda depositavam todo o lixo recolhido em lix�es e 2.358 n�o tinham nenhuma inciativa de coleta seletiva.

"At� agosto, 100% das cidades brasileiras v�o ter que dar uma destina��o aos res�duos s�lidos, o que gera uma gasto. Os munic�pios n�o ter�o como resolver isso sozinhos e ter�o que se unir para buscar uma solu��o. O que n�o pode �, quando chegar esta data, p�r um cadeado no lix�o, prender o prefeito e achar que o problema est� resolvido", disse Silva Filho. Para ele, o objetivo da publica��o � incentivar o engajamento da sociedade no tratamento dos res�duos e no seu uso para gerar energia.


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