
Segundo o coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Roberto Olinto, o crescimento dos servi�os foi beneficiado pelo consumo das fam�lias, que, em 2012, aumentou pelo nono ano consecutivo, ao registrar alta de 3,1%.
De acordo com o IBGE, em 2012 houve eleva��o de 6,7% na massa salarial real e alta de 14% nas opera��es de cr�dito para pessoas f�sicas. “Os servi�os t�m uma conex�o forte com renda e consumo. O impacto do crescimento � do consumo das fam�lias que demandam servi�os”, disse Olinto.
Entre os setores de servi�os que mais se destacaram est�o os servi�os de informa��o, que cresceram 2,9%, a administra��o, sa�de e educa��o p�blica (2,8%) e outros servi�os (1,8%). As atividades imobili�rias e aluguel tiveram alta de 1,3% e o com�rcio, de 1%. Crescendo abaixo do PIB, aparecem a intermedia��o financeira (0,5%) e transporte, armazenagem e correio (0,5%).
O setor da agropecu�ria teve uma redu��o de 2,3% devido a quedas nas produ��es de culturas como arroz (-15,4%), soja (-12,3%), cana-de-a��car (-5,6%) e laranja (-4,3%).
Apesar da queda de 0,8% da ind�stria em 2012, o subsetor de produ��o e distribui��o de eletricidade, g�s e �gua foi o grande destaque do PIB, com alta de 3,6%. A constru��o civil tamb�m cresceu (1,4%). As quedas ficaram com os subsetores de extrativismo mineral (-1,1%) e ind�stria da transforma��o (-2,5%).
No setor externo, a exporta��o de bens e servi�os cresceu 0,5% e a importa��o, 0,2%. J� a forma��o bruta de capital fixo (que representa os investimentos) caiu 4% no ano, principalmente devido � queda de 9,1% na produ��o de m�quinas e equipamentos.
A taxa de investimentos sobre o PIB fechou o ano em 18,1% (em 2011, foi 19,3%). J� a taxa de poupan�a teve o menor �ndice desde 2002, com um �ndice de 14,8%.