(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Programa do governo federal dar� incentivo para a ind�stria inovar

Programa com linha de cr�dito de at� R$ 30 bilh�es deve ser lan�ado em breve, diz Pimentel


postado em 02/03/2013 06:00 / atualizado em 02/03/2013 07:33

Juiz de Fora – Em mais um esfor�o para tentar alavancar o crescimento da ind�stria nacional, o governo federal deve lan�ar ainda este m�s um programa voltado para a inova��o. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, o projeto "est� em fase final de elabora��o" e deve ser apresentado pela presidente Dilma Rousseff nos pr�ximos dias. Entre as medidas est� a cria��o de uma linha de cr�dito com melhores condi��es de financiamento. Devem ser disponibilizados entre R$ 20 bilh�es e R$ 30 bilh�es para os pr�ximos dois anos por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Sobre o projeto de inova��o, Pimentel n�o quis antecipar o que a presidente deve anunciar e se limitou a dizer que ser� voltado para cr�dito e subven��o. Especula-se que o pacote deve contemplar cinco �reas: petr�leo e g�s; energias renov�veis; defesa e aeroespacial; sa�de e tecnologia da informa��o e comunica��o. "Vamos colocar mais dinheiro e as garantias v�o ser pequenas. Claro que as exig�ncias n�o podem ser as mesmas de uma f�brica de autom�veis", afirmou o ministro, durante o lan�amento do programa Rotas para o Futuro, da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Juiz de Fora.

Pimentel avaliou que, apesar de a economia mineira ser focada em commodities e no agroneg�cio, a inova��o pode contribuir para o desenvolvimento do estado, principalmente por ter sido criado um mercado consumidor consider�vel com o crescimento da classe m�dia. A avalia��o do presidente da Fiemg, Olavo Machado, � de que o programa de incentivo � inova��o � uma tend�ncia que se soma ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec). "Uma empresa que n�o cresce e n�o inova morre. A inova��o � a primeira constante da ind�stria", disse o empres�rio, que cobrou do ministro a cria��o de linhas de cr�dito favor�veis ao capital de giro, principalmente das micro e pequenas empresas. "N�o adianta ter m�quinas modernas sem ter capital de giro", afirma.

Setor t�xtil

Outra novidade anunciada ontem pelo ministro � a poss�vel defini��o de um regime tribut�rio especial e desonera��es para o setor t�xtil e de confec��es, semelhante ao do mercado automotivo. Durante o evento, uma pauta relacionada ao tema foi apresentada por empres�rios locais, mostrando a invas�o de produtos chineses em Juiz de Fora e regi�o. No ano passado, segundo levantamento da Fiemg, foram importados quase 200 milh�es de meias e 120 milh�es de cuecas somente da China. Em resposta � cobran�a, o pol�tico afirmou que est� em estudo no governo federal a elabora��o de um modelo simplificado de tributa��es. "A ind�stria t�xtil, neste momento, est� sendo alvejada pela importa��o de produtos asi�ticos. Assim, n�o basta usar a defesa comercial. Um regime tribut�rio especial est� em estudo para que retorne a competitividade das confec��es e do t�xtil brasileiro", prometeu Pimentel, citando que hoje h� casos de ternos que entram no pa�s vindos da China por US$ 5.

O jornalista viajou a convite da Fiemg


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)