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Estado de Minas

Mantega nega redu��o de tributos para compensar aumento do diesel


postado em 06/03/2013 12:36 / atualizado em 06/03/2013 13:42

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou hoje qualquer tipo de compensa��o para o aumento do diesel que entrou em vigor nesta quarta-feira. Ele respondeu a jornalistas que cobrem as atividades do minist�rio e queriam saber se haveria redu��o na cobran�a de tributos para compensar reajuste de 5% do combust�vel nas refinarias. “N�o, n�o vai ter nenhuma compensa��o”, garantiu Mantega.

A compensa��o foi usada pelo governo em junho do ano passado para impedir que o aumento na gasolina e no diesel chegasse �s bombas. Na ocasi�o, o governo zerou a al�quota da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide) para os dois combust�veis, evitando que o ajuste alimentasse a infla��o.

Antes da manifesta��o de Mantega, o presidente da Confedera��o Nacional dos Transportes (CNT), Cl�sio Andrade, havia criticado o reajuste. Segundo ele, o aumento gera press�o inflacion�ria, pois 60% das cargas s�o transportados pelas rodovias do pa�s com ve�culos movidos a diesel. Ele disse ainda que o impacto no pre�o do frete deve alcan�ar 1,25%.

Cl�sio Andrade foi ao Minist�rio da Fazenda para reuni�o de Mantega e representantes de entidades empresariais. Participaram do encontro dirigentes da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC), Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA), Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), Confedera��o Nacional do Transporte (CNT) e Confedera��o Nacional de Servi�os (CNS).


A presidenta da CNA, K�tia Abreu, tamb�m presente ao encontro, reclamou de limita��es ao direito do contribuinte nas a��es em tramita��o na Receita Federal que, segundo ela, � quase inexistente nos conselhos de contribuintes. “A grita � geral. N�o � nem sobre a carga tribut�ria, mas sobre o direito do contribuinte, que � quase inexistente. O Fisco sempre tem raz�o”, disse.

J� o presidente da CNT, Cl�sio Andrade, falou sobre a dificuldade de o pa�s atrair investimentos estrangeiros e nacionais para portos, rodovias e aeroportos. Ele criticou as propostas do governo para atrair os investimentos, apresentadas a empres�rios em S�o Paulo, no in�cio de fevereiro, e depois a investidores estrangeiros, em viagem de Guido Mantega a Nova York.

“�s vezes, as empresas ter�o dificuldades de n�o seguir esses projetos � frente e o pa�s pode ficar em uma situa��o pior. Acho que tem que dar uma reavaliada nos projetos. Tem que colocar os projetos na rua, as licita��es, para come�ar a ter investimentos”, destacou.

Andrade tamb�m avaliou que as desonera��es chegaram ao limite e, mesmo que sejam apresentadas novas redu��es de impostos, n�o ser� mais a solu��o. Para o presidente da CNT, essas medidas foram um paliativo para a economia, porque aumentou o consumo e, consequentemente, o emprego, mas argumentou que essa pol�tica tem limites.

“Chega uma hora que o governo tem que colocar de volta o valor desses impostos e a situa��o poder� ficar pior, com impactos na infla��o”, lamentou. Andrade defendeu ainda que a melhor maneira para levar o pa�s ao crescimento � o investimento em infraestrutura.

O presidente da CNI, Robson Andrade, projeta at� um crescimento da economia acima de 3% . Na avalia��o dele, esse crescimento, no entanto, ainda est� muito focada na quest�o do consumo, que, por outro lado, n�o representa necessariamente investimentos.

“O suprimento desse consumo representa o aumento das importa��es. � isso que estamos discutindo. Precisamos de medidas mais duras e eficazes de defesa comercial, que j� est�o gestadas, mas precisam ser implantadas”, defendeu.


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