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Estado de Minas

Energia d� maior contribui��o para desacelerar IGP-DI


postado em 06/03/2013 12:40

A energia el�trica foi o item que mais contribuiu para a desacelera��o da infla��o medida pelo �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 0,31% em janeiro para 0,20% em fevereiro. A tarifa de energia caiu 13,91% para o consumidor final no m�s passado. Em janeiro, a energia j� havia registrado queda de 5,19% no varejo. Com isso, n�o � esperada nova contribui��o da energia no IGP-DI daqui para frente, j� que a queda determinada pelo governo foi de 18%.

"Provavelmente, em mar�o, a infla��o vai subir um pouco porque vai terminar o efeito da energia el�trica. A alimenta��o vai continuar a baixar, mas a energia vai compensar. Se nada mais de importante acontecer, o IPC ( �ndice de Pre�os ao Consumidor, dentro do IGP-DI) vai aumentar um pouco. A queda � transit�ria. O IPC n�o ir� permanecer nesse patamar", disse o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (Ibre/FGV) Salom�o Quadros, ressaltando a press�o dos pre�os dos servi�os, que continuam alimentando o n�cleo da infla��o. Do outro lado, os alimentos, que j� demonstram redu��o de pre�os no atacado, devem, ao longo do tempo, contribuir para a redu��o dos pre�os no varejo tamb�m.


A opini�o do economista � que, embora a infla��o de fevereiro tenha vindo em um patamar mais baixo, ela n�o pode ser tomada como refer�ncia pelo governo na condu��o da taxa b�sica de juros. "N�o faria sentido subir a Selic depois de o governo falar tantas vezes que manteria a pol�tica por um longo per�odo. H� uma mudan�a na orienta��o?", questionou.

Em fevereiro, a desacelera��o do IPC, de 1,01% para 0,33%, foi influenciada, al�m da energia, pelo grupo alimenta��o (2,18% para 1,33%), principalmente por causa do item alimenta��o no domic�lio (de 2,79% para 1,33%). O principal exemplo nesse caso s�o as hortali�as e legumes (de 20,02% para 10,39%) e "ainda h� um potencial grande de desacelera��o nesse segmento", afirmou Quadros. Entre as hortali�as e legumes, o destaque ficou por conta do tomate (de 34,57% para 13,40%).

Quadros ressaltou como influ�ncia na desacelera��o dos pre�os no varejo o grupo de vestu�rios (de -0,17% para -1,28%), por motivos sazonais, e das despesas diversas (de 4,22% para 0,85%), principalmente por causa do item cigarro (de 9,31% para 1,02%). Al�m disso, o grupo educa��o, leitura e recrea��o perdeu a influ�ncia sobre o IPC, com o fim do reajuste das mensalidades escolares t�picas de janeiro. Na contram�o das desacelera��es est� a gasolina, reajustada nas refinarias no fim de janeiro (de 0,03% para 5,02%).


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