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Estado de Minas

Presen�a da mulher no mercado de trabalho aumentou em 2012


postado em 06/03/2013 17:55

A presen�a das mulheres no mercado de trabalho, na regi�o metropolitana de S�o Paulo, aumentou em 2012 para 56,1%, resultado um pouco acima dos 55,4% registrados em 2011. A taxa de desemprego feminina ficou est�vel em 2012 (12,5%), enquanto a masculina aumentou de 8,6% para 9,4%, entre 2011 e 2012. Os dados constam da pesquisa O Trabalho das Mulheres, Mudan�as e Perman�ncias, divulgada hoje (6) pela Funda��o Seade, centro de an�lises econ�micas e pesquisas do governo de S�o Paulo.

De acordo com a Funda��o Seade, a queda da taxa de desemprego feminino � decorrente do crescimento econ�mico e do aumento do n�vel de ocupa��o. Tamb�m reflete as transforma��es das rela��es familiares, nas quais o homem n�o � necessariamente o provedor da fam�lia. “As mulheres foram as grandes favorecidas com o crescimento econ�mico que vem desde 2003, com mais postos de trabalho e mais empregos formais, ao mesmo tempo que seu rendimento n�o cresceu tanto”, disse a analista da Funda��o Seade, Marcia Halben Guerra.

Os dados mostram ainda que a cria��o de postos de trabalho entre as mulheres foi 1,8% enquanto entre os homens foi 0,6%. Entre os setores, os que mais empregam mulheres s�o o de servi�os, que passou de 68,3% para 69,8%; com�rcio, repara��o de ve�culos automotores e motocicletas (de 16,7% para 15,9%); ind�stria de transforma��o (de 13,5% para 12,9%) e servi�os dom�sticos est�vel em 14,7%).

“As mulheres est�o mais inseridas nos servi�os. Cresceu o servi�o administrativo, mas isso acontece porque a �rea exige menor qualifica��o, como os servi�os de limpeza, vigil�ncia. O de alimenta��o, que exige baixa qualifica��o, tamb�m aumentou”, disse a analista.

De acordo com a pesquisa em 2012, o rendimento m�dio das mulheres ocupadas na regi�o metropolitana de S�o Paulo equivalia a R$ 1.363,00 e o dos homens a R$ 1.990,00. Quando se refere ao valor por hora trabalhada a mulher recebeu R$ 8,24 por hora, 5,8% a mais do que em 2011, e o homem R$ 10,70, valor 5,2% maior do que no ano anterior.

Para Marcia Guerra, “a diferen�a de remunera��o reflete um pouco que a maioria das ocupa��es criadas para as mulheres s�o as que pagam menos e exigem menor qualifica��o”.

Ela ressaltou que tudo a pesquisa exp�e a cultura da sociedade. “N�o s� no Brasil h� uma cultura de que a mulher � mais respons�vel pelo cuidado dos filhos, da casa, dos idosos, mais do que os homens. Tanto que, quando se compara o rendimento, olhamos por hora porque a jornada das mulheres � um pouco mais baixa do que a dos homens, que no ano passado trabalhavam 43 horas e as mulheres 39”.


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