Em linha com o que se espera para o �ndice cheio, os n�cleos e demais pre�os de abertura do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro devem, no geral, desacelerar ante janeiro. � o que mostram as medianas das estimativas encontradas na pesquisa feita pelo AE Proje��es com 17 institui��es financeiras. A exce��o s�o os pre�os de servi�os que devem vir mais salgados, refletindo a sazonalidade do reajuste dos pre�os de educa��o.
Diferentemente de outros �ndices de infla��o ao consumidor, o aumento tem impacto sobre o IPCA no m�s de fevereiro. Por outro lado, a queda nos pre�os de energia el�trica deve aprofundar a defla��o dos pre�os administrados, que s� n�o ser� maior porque, em contrapartida, tamb�m h� influ�ncia do aumento nos pre�os de combust�veis.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) anunciar� o resultado do IPCA de fevereiro nesta sexta-feira. Os c�lculos efetivos dos n�cleos e dos segmentos de administrados, livres e de servi�os ser�o feitos pelos analistas t�o logo o instituto anuncie os dados na sua p�gina na internet. Como base de compara��o, em rela��o ao IPCA de janeiro, que subiu 0,86%, e tamb�m o IPCA-15 de fevereiro (0,68%), foram usados os c�lculos do Besi Brasil, que forneceu os dados efetivos � Ag�ncia Estado em ambas as divulga��es.
Do total de 17 institui��es que participaram do levantamento da ag�ncia, 16 fizeram previs�es para os pre�os administrados, segundo as quais estes dever�o trazer o efeito pleno da queda do pre�o da tarifa de energia el�trica.
Segundo o IBGE, o IPCA de janeiro captou apenas um quarto do corte de 18% das tarifas de energia, enquanto os demais tr�s quartos ficariam para fevereiro. As estimativas s�o todas de defla��o, entre 0,95% e 1,23%, com mediana negativa de 1,14%. No IPCA de janeiro e no IPCA-15 de fevereiro, os administrados cederam 0,22% e 1,30%, respectivamente.
Quanto aos pre�os de servi�os, 14 das 17 casas enviaram seus n�meros. A expectativa mais otimista � de alta de 1,20% e a mais pessimista, de 1,35%. A mediana ficou em 1,28%, mais elevada que o aumento de 0,92% apurado em janeiro, mas j� abaixo da taxa de 1,37% do IPCA-15 de fevereiro.
Para os pre�os livres, boa parte das previs�es est� acima de 1%, indo de 0,90% a 1,09%, com mediana de 1,01%, conforme as informa��es fornecidas por 15 institui��es. No IPCA fechado do m�s de janeiro, tal conjunto de pre�os subiu 1,20% e, no IPCA-15 de fevereiro, 1,30%.