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Estado de Minas

Pre�o da energia cai, mas infla��o pressiona bolso do consumidor


postado em 09/03/2013 00:12 / atualizado em 09/03/2013 08:49

O corte na tarifa de energia el�trica freou, em fevereiro, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), a infla��o oficial que serve de meta para o governo federal, mas ainda assim perdeu a briga nas regi�es metropolitanas de Belo Horizonte, Bras�lia e Recife para o f�lego de alta dos pre�os da educa��o, alimentos e bebidas. O IPCA recuou no Brasil de 0,86% em janeiro para 0,60% no m�s passado, movimento registrado por oito das 11 capitais e entornos onde a infla��o � medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A redu��o das contas de luz residenciais foi de 15,17%, em m�dia, contribuindo para uma queda de 2,38% dos gastos das fam�lias com a habita��o. O impacto da medida, que come�ou a valer em 24 de janeiro, frustrou as expectativas de analistas do mercado financeiro e perdeu for�a diante do aperto no or�amento dom�stico.

Na Grande BH, nem a energia mais barata segurou o aumento da infla��o de 0,73% em janeiro para 0,84% no m�s passado. Foi o indicador mais alto da nova s�rie do IPCA revisada em janeiro do ano passado com base na Pesquisa de Or�amento Familiar (POF) de 2009 e a maior varia��o na s�rie antiga desde mar�o de 2011 (0,88%). As despesas com energia el�trica residencial diminu�ram 14,4%, informou o analista do IBGE em Minas Gerais Ant�nio Braz de Oliveira e Silva. “O efeito foi maior em outras regi�es porque houve despesas que subiram menos na compara��o com o que ocorreu em BH”, afirmou.

Enquanto os gastos com educa��o encareceram 5,2% no Grande Rio, em BH e entorno o reajuste m�dio alcan�ou 6,69%, influenciado pela remarca��o de 9,28% das mensalidades dos cursos regulares (engloba do ensino infantil ao superior e as p�s-gradua��es). Os cursos de idioma foram reajustados em 8,1%. Os pre�os de alimentos e bebidas variaram 1,65% na Grande BH e 0,88% na Regi�o Metropolitana do Rio.

A diferen�a foi desfavor�vel para o consumidor de BH e regi�o tamb�m na conta do transporte, com varia��o de 1,57%, seis vezes superior � vista pelos cariocas (0,26%). Pesaram as passagens de �nibus urbano na Grande BH, reajustadas em 5,66%, e as remarca��es de 0,48% no item ve�culos pr�prios e de 3,29% dos combust�veis. Nesse �ltimo grupo, os reajustes foram de 3,44% dos pre�os da gasolina; 1,54% para o etanol e 3,77% do diesel. Al�m da Regi�o Metropolitana de BH, amargaram infla��o mais alta de janeiro para fevereiro o Grande Recife, de 0,90% para 0,98%, e Bras�lia e entorno, de 0,46% para 0,77%.

Meta

No acumulado dos �ltimos 12 meses, o IPCA nacional subiu de 6,15% para 6,31% medidos at� fevereiro, salto bem semelhante ao observado na Grande BH, de 6,11% para 6,37%. Nas proje��es da ag�ncia classificadora de risco Austin Rating, ante o impacto inferior ao esperado da redu��o das contas de luz, no per�odo de 12 meses o IPCA j� dever� romper no m�s que vem a meta estabelecida pelo governo, de 4,5% com margem de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, assim atingindo 6,5%. No ano, a infla��o oficial atingiu 1,47%. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), usado para corre��o de sal�rios, desceu de 0,92% para 0,52% em fevereiro e est� em 6,77% em 12 meses.

Os pre�os dos alimentos, especialmente dos hortifr�tis, n�o dever�o ceder neste semestre. Na Grande BH, os maiores reajustes variaram em fevereiro de 13,82% nos ovos de galinha a 20,71% na cenoura e 37,14% no repolho. No atacado, a alta de pre�o do repolho chegou a 80,3% segundo Ricardo Martins, chefe da Se��o de Informa��es de Mercado da Ceasa Minas.


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