O presidente da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada, afirmou neste s�bado que o varejo deve fazer repasses da desonera��o da cesta b�sica aos produtos. Segundo ele, o porcentual das redu��es de pre�os ir� depender da metodologia de cada agente. "Com certeza, haver� repasses", disse em entrevista ao Broadcast. "Com a decis�o, a press�o sobre os pre�os deve diminuir."
Yamada contou que a desonera��o e a amplia��o dos produtos da cesta b�sica, anunciadas na sexta-feira � noite pela presidente Dilma Rousseff, j� tinham sido solicitadas ao governo pelo setor h� mais de um ano. O segmento enxergava a necessidade de baratear produtos com �ndice de penetra��o de mais de 90% no consumo das fam�lias, o que tamb�m inclui itens de higiene pessoal, que passaram a fazer parte da cesta.
Dessa forma, o an�ncio atende ao pedido dos varejistas, que veem a possibilidade de crescimento nas vendas. O presidente da Abras acredita que o fim da taxa��o permitir� o aumento no consumo ou a sobra de mais recursos nas m�os das fam�lias. Conforme Yamada, as proje��es sobre o impacto na receita do setor ainda est�o sendo feitas e devem ficar prontas entre segunda e ter�a-feira.
Yamada se reunir� com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira (11/3), �s 16 horas, em Bras�lia. O encontro havia sido marcado, primeiramente, para a sexta-feira (8/3), dia do an�ncio da desonera��o da cesta b�sica feito pela presidente Dilma Roussef. Mas, acabou remarcado para o in�cio da semana.
Al�m da Abras, comparecer�o representantes da Associa��o Paulista de Supermercados (Apas) e das grandes redes que operam no Brasil, como P�o de A��car, Carrefour e WalMart, pelo lado do varejo.
Representantes dos frigor�ficos tamb�m devem participar do encontro. Conforme Yamada, a carne era um item que estava muito onerado e, por isso, registrava queda nas vendas.