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Estado de Minas

Copom eleva a 15% proje��o de queda no pre�o da energia


postado em 15/03/2013 00:05

Bras�lia, 14 - O Banco Central elevou de 11% para "aproximadamente 15%" a proje��o de queda da tarifa residencial de eletricidade em 2013, informada na ata da reuni�o passada do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada nesta quinta-feira. A estimativa, de acordo com os diretores do BC, levou em conta os impactos diretos das redu��es de encargos setoriais anunciadas recentemente e os reajustes e revis�es tarif�rias j� programados para 2013.

J� a proje��o de reajuste no pre�o da gasolina para 2013 foi mantida em 5%, como j� era considerado na reuni�o do Copom de janeiro. O BC tamb�m projeta estabilidade da tarifa de telefonia fixa e do pre�o do g�s de buj�o, para o acumulado deste ano.

No caso dos pre�os administrados por contrato e monitorados, a estimativa do Comit� passou de 3,0% na reuni�o de janeiro para 2,7% para o per�odo deste ano. Para 2014, a proje��o de reajuste para o conjunto dos pre�os administrados foi mantida em 4,5%. Essa proje��o, de acordo com o BC, considera, entre outras vari�veis, componentes sazonais, infla��o de pre�os livres e infla��o medida pelo �ndice Geral de Pre�os (IGP).

Setor p�blico

Assim como na ata de janeiro, o Copom repetiu que o balan�o do setor p�blico est� em posi��o expansionista. O BC v� a no primeiro m�s de 2013 tend�ncia de a demanda dom�stica se apresentar robusta, especialmente no que diz respeito ao consumo das fam�lias. Isso ocorre, de acordo com o BC, em grande parte devido aos efeitos de fatores de est�mulo, como o crescimento da renda e a expans�o moderada do cr�dito. Esse ambiente tende a prevalecer, conforme o colegiado, neste e nos pr�ximos semestres.

A previs�o � de que, nesse per�odo, a demanda dom�stica seja impactada pelos efeitos das a��es de pol�tica recentemente implementadas, que s�o defasados e cumulativos. Para o Comit�, esses efeitos, os programas de concess�o de servi�os p�blicos, os estoques em n�veis ajustados e a gradual recupera��o da confian�a dos empres�rios criam perspectivas de intensifica��o dos investimentos.

Por outro lado, o Copom observou que o ainda fr�gil cen�rio internacional � um fator de conten��o da demanda agregada. "Esses elementos e os desenvolvimentos no �mbito parafiscal e no mercado de ativos s�o partes importantes do contexto no qual decis�es futuras de pol�tica monet�ria ser�o tomadas, com vistas a assegurar a converg�ncia tempestiva da infla��o para a trajet�ria de metas", trouxe o documento.

Crescimento

O Copom salientou que informa��es recentes apontam para a retomada do investimento e para uma trajet�ria de crescimento mais alinhada com o crescimento potencial. O Comit� ponderou que o ritmo de recupera��o da atividade econ�mica dom�stica, menos intenso do que se antecipava, se deve a limita��es no campo da oferta.

O Copom notou tamb�m que a demanda dom�stica continuar� a ser impulsionada pelos efeitos defasados de a��es de pol�tica monet�ria implementadas recentemente. Tamb�m contribui para esse movimento a expans�o moderada da oferta de cr�dito para pessoas f�sicas e jur�dicas. O documento desta quinta-feira retirou a frase vista na ata de janeiro e que se seguia � previs�o de uma expans�o maior da atividade em 2013.

Para o Copom, os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados, em particular os derivados do processo de desalavancagem em curso nos principais blocos econ�micos. A ata diz ainda que se mantiveram inalteradas as perspectivas de atividade global moderada. No mesmo par�grafo, o Comit� destaca "evid�ncias de acomoda��o dos pre�os nos mercados internacionais de commodities".


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