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Estado de Minas

Cesta b�sica sobe uma semana ap�s desonera��o


postado em 15/03/2013 08:22

S�o Paulo, 15 - A primeira pesquisa do custo da cesta b�sica feita pela Funda��o Procon de S�o Paulo em parceria com o Dieese depois de o governo ter cortado o PIS/Cofins de oito produtos de consumo b�sico - carnes, caf�, �leo, manteiga, a��car, papel higi�nico, creme dental e sabonete - mostra que houve um pequeno recuo de pre�os para a maioria dos itens. Mas o corte est� abaixo do pretendido pelo governo, de 9,25%.

Entre os dias 7 de mar�o, v�spera do an�ncio da desonera��o, e ontem, de dez itens inclu�dos na lista de desonera��es, sete registraram queda nos pre�os m�dios, enquanto dois tiveram alta e apenas um ficou est�vel.

No entanto, a pesquisa, de grande abrang�ncia porque levanta pre�os m�dios de 31 produtos da cesta b�sica, entre alimentos e itens de higiene e limpeza, em 70 supermercados da capital paulista, mostra que na �ltima semana o custo m�dio total da cesta b�sica subiu. Era de R$ 384,58 na quinta-feira da semana passada e estava, na quinta-feira (14), em R$ 386,71. Foi uma eleva��o de 0,55% em apenas uma semana.

A margarina liderou o ranking de queda, com retra��o de 2,19%, seguida pelo caf� (-1,35%). Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic, que re�ne as torrefadoras de caf�, diz que o pre�o m�dio deve recuar cerca de 4%, porcentual distante dos 9,25% divulgados pelo governo e tamb�m do resultado obtido na pesquisa da cesta b�sica da �ltima semana. O motivo dessa diverg�ncia, segundo ele, ocorre porque o caf� tinha PIS/Cofins presumido. Isto �, a torrefadora ao comprar o gr�o verde era creditada em 7,4% de imposto. Quando vendia o caf� torrado, pagava 9,25%, abatido do cr�dito de imposto. Agora, como a Medida Provis�ria da desonera��o acabou com o imposto presumido, o setor entende que deve reduzir o pre�o proporcionalmente ao imposto que pagava anteriormente.

A hist�ria se repete no caso das carnes bovinas, su�nas e das aves, que tiveram, at� agora, redu��es de pre�os muito pequenas. T�cnicos do Minist�rio da Fazenda e da Receita t�m se reunido com os setores para resolver os problemas advindos da nova f�rmula de tributa��o.

A pesquisa da Funda��o Procon/SP mostra que dois itens do total de desonerados na semana passada tiveram eleva��o de pre�os: o a��car refinado, que ficou 2,59% mais caro na �ltima semana, e o creme dental (0,7%). Procurada, a Uni�o da Ind�stria da Cana-de-A��car informou ontem que n�o tinha porta-voz para comentar a eleva��o de pre�o.

J� Jo�o Carlos Bas�lio, presidente da Abihpec, que re�ne a ind�stria de higiene pessoal, atribui a alta do pre�o do creme dental e a estabilidade do pre�o m�dio do sabonete aos reajustes feitos pela ind�stria no come�o do ano, que variaram entre 5% e 7%. �As redu��es de pre�os ainda v�o acontecer�, diz ele. No caso do sabonete, diz Bas�lio, a queda de pre�o deve ser menor do que a do creme dental porque o setor tamb�m tinha cr�dito presumido do sebo. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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