Moreira quer fundos de pens�o em leil�es de aeroportos

Bras�lia, 16 - O novo ministro-chefe da Secretaria de Avia��o Civil, Wellington Moreira Franco, defendeu em entrevista ap�s tomar posse neste s�bado, a amplia��o da participa��o dos fundos de pens�o nos pr�ximos leil�es de aeroportos, previstos para serem realizados ainda este ano.

A defesa de Moreira Franco se soma � press�o que os maiores fundos de pens�o do Pa�s como Previ, Petros e Funcef est�o fazendo para que o governo reveja a decis�o de proibir a participa��o desses grandes investidores em mais de um aeroporto, desde que n�o componham os mesmos cons�rcios.

"Precisamos mobilizar o capital p�blico e privado para investir mais na melhoria dos aeroportos", declarou o ministro, em entrevista. "� preciso chamar os fundos de pens�o, que j� trabalham (em participa��o nos cons�rcios) e tentar aumentar esta participa��o, al�m de chamar o setor de seguros para tamb�m investir nos aeroportos", disse ele, lembrando que o investimento em aeroportos � muito seguro e "tem uma garantia muito grande".

A articula��o dos fundos de pens�o, que vinha ocorrendo nos bastidores, agora ganhou a ades�o do novo ministro. Pelas normas atuais, a Invepar - empresa que agrega as tr�s maiores fundos de pens�o do Pa�s - n�o poderia participar da disputa pelo aeroportos do Gale�o (Rio de Janeiro) e Confins (Minas Gerais), previstos para serem repassados � iniciativa privada em setembro.

Tamb�m pelas atuais regras, os controladores dos cons�rcios vencedores das concess�es de Guarulhos (caso da Invepar), Bras�lia e Campinas (SP) n�o poder�o participar da disputa pelos dois aeroportos que v�o a leil�o este ano.

Os fundos est�o pressionando para que o governo, ao detalhar as normas em vigor, o que ainda n�o aconteceu, permita que essas entidades, individualmente, possam participar dos leil�es, desde que n�o formem o mesmo cons�rcio que j� opera em outro aeroporto do pa�s.

Pelas normas atuais n�o est� claro, por exemplo, se os acionistas da Invepar (os fundos Previ, Funcef e Petros e a construtora OAS), que operam Guarulhos, poderiam entrar no certame individualmente.