S�o Paulo, 18 - Desde a �ltima quadrissemana de janeiro, quando j� estava em vigor o corte na tarifa de energia, o grupo Habita��o, analisado para calcular o �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), registrava defla��o. Pela primeira vez desde ent�o, esta classe de despesa voltou ao terreno positivo, ao ficar em +0,04% na segunda quadrissemana de mar�o ante a leitura imediatamente anterior, conforme divulgado nesta segunda-feira pela Funda��o Getulio Vargas (FGV).
O grupo Habita��o, ali�s, foi um dos dois �nicos grupos, dos oito analisados, que apresentaram acr�scimo em suas taxas de varia��o de pre�os na leitura atual e um dos respons�veis pelo avan�o de 0,63% no IPC-S da segunda quadrissemana do m�s, ante +0,52% na anterior.
A tarifa de eletricidade residencial, maior press�o negativa no �ndice, tem diminu�do a queda desde a terceira quadrissemana de fevereiro, quando chegou a -17,24%. Na an�lise divulgada nesta segunda-feira pela FGV, o item marcou -4,99% ante -9,95% na primeira pr�via do m�s.
Tamb�m colaborou para o avan�o do IPC-S a alta em Vestu�rio, que saiu de -0,06% para o terreno positivo, em +0,51%, justificada pelo item roupas (-0,18% para +0,58%). O grupo Alimenta��o registrou varia��o positiva de 1,39% na leitura atual, igual ao resultado da quadrissemana imediatamente anterior, mesmo com a desonera��o da cesta b�sica j� valendo. Frutas puxaram o grupo para cima, ao sa�rem de alta de 0,04% para 2,20% e, do outro lado, carnes bovinas sa�ram de -1,10% para -1,44%.
A maioria dos grupos registrou decr�scimo em suas taxas de varia��o. Transportes desacelerou de 1,02% para 0,78%, com destaque para gasolina, que diminuiu a alta, de (3,89% para 2,88%). Tamb�m desaceleraram Educa��o, Leitura e Recrea��o (0,48% para 0,31%), Sa�de e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,53%), Comunica��o (0,50% para 0,40%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,26%).
Para cada uma destas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento dos itens: passagem a�rea (-1,51% para -3,83%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,89% para 0,62%), tarifa de telefone residencial (1,25% para 0,95%) e cigarros (0,20% para 0,07%), respectivamente.
A gasolina continua liderando a lista de maiores press�es positivas no IPC-S, seguida de refei��es em bares e restaurantes, que tamb�m desacelerou (de 1,25% para 0,93%), tomate (de 9,97% para 9,31%), empregada dom�stica mensalista (de 1,56% para 1,35%) e aluguel residencial (de 0,65% para 0,68%). J� entre as maiores influ�ncias negativas, depois de tarifa de eletricidade residencial, v�m condom�nio residencial (-1,73% para -0,65%), contrafil� (de -3,65% para -4,89%), licenciamento - IPVA (de -1,11% para -1,17% e passagem a�rea (de -1,51% para -3,83%).