Abeiva rebaixar� proje��o de vendas neste ano

S�o Paulo, 18 - Ap�s registrar queda de 27,5% nas vendas de ve�culos importados no primeiro bimestre de 2013 ante igual per�odo de 2012, com o resultado indo para 15,8 mil unidades, a Associa��o Brasileira das Importadoras de Ve�culos Automotores (Abeiva) ir� revisar para baixo, no pr�ximo m�s, a estimativa de comercializa��o para 2013. A proje��o, feita em dezembro do ano passado e mantida at� agora, aponta para alta de 17% entre 2012 e 2013 - um volume de 150 mil unidades.

"A previs�o apontava para uma m�dia mensal de 12,5 mil unidades vendidas, mas entre janeiro e fevereiro a m�dia foi 7,9 mil", disse o presidente da Abeiva, Flavio Padovan. Segundo ele, a revis�o para baixo nas previs�es ser� pautada pelo desempenho do mercado de mar�o. "Pode ser que haja uma recupera��o dos importados neste m�s, mas a previs�o � que fiquemos abaixo de 150 mil no ano", avaliou o executivo.

A Abeiva espera que nos pr�ximos meses haja um incremento nas vendas de importados com a amplia��o de empresas do setor habilitadas ao novo regime automotivo, o Inovar-Auto, o que traz o benef�cio da queda de 30 pontos na al�quota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a inclus�o da Audi, 12 empresas j� foram habilitadas pelo governo federal para o Inovar-Auto e ter�o a al�quota menor at� uma cota de 4,8 mil unidades/ano por empresa.

"O efeito das cotas deve ocorrer nos pr�ximos meses, pois foi preciso ajustar o volume de ve�culos com as matrizes durante o processo de habilita��o", disse Padovan. "No entanto, o teto de 4,8 mil ve�culos por ano para montadoras como Kia, que j� vendeu 70 mil unidades por ano, Chery e JAC Motors, trar� uma rea��o limitada", disse Padovan.

O executivo avaliou que muitas importadoras gostariam de instalar f�bricas no Brasil, mas ainda postergam a decis�o "porque as regras n�o est�o totalmente claras ainda". No entanto, a Abeiva defende a regulamenta��o criada pelo governo. "Est�vamos pensando em fechar o setor de importados h� um ano, quando n�o havia regras, o que n�o acontece agora", afirmou Ricardo Strunz, diretor financeiro da Abeiva.