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Estado de Minas

Desonera��o da cesta n�o impactou IPC-S, diz FGV


postado em 19/03/2013 00:04

S�o Paulo, 18 - Anunciada pela presidente Dilma Rousseff no dia 8, a desonera��o de tributos de produtos da cesta b�sica n�o teve impacto direto na infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Funda��o Getulio Vargas (FGV). "De imediato, essas desonera��es ainda nem de perto se fizeram sentir no �ndice", disse o coordenador nacional do IPC-S, Paulo Picchetti. O resultado do indicador na segunda quadrissemana de mar�o, a primeira leitura que abrangeu a desonera��o em vigor, mostrou avan�o de 0,63% ante 0,52% na anterior. No grupo Alimenta��o, a taxa de varia��o no per�odo ficou positiva em 1,39%, igual � registrada na primeira quadrissemana do m�s.

De acordo com o economista, h� movimentos divergentes entre os produtos que foram beneficiados pela desonera��o. "H� alguns subindo de pre�o, outros em queda, mas esses j� vinham em queda por uma tend�ncia pr�pria dos seus mercados. Os efeitos da medida n�o est�o nem um pouco claros, nem em termos de intensidade nem de tempo", afirmou Picchetti.

Todos os itens desonerados respondem por aproximadamente 4,5% do IPC-S, de acordo com a pondera��o feita pelo economista. Se toda a redu��o de tributos anunciada fosse repassada integral e instantaneamente, a redu��o seria de 0,60 ponto porcentual. "J� passou uma semana e n�o temos nada muito claro. Pode acontecer alguma coisa ainda para frente, mas n�o � o que vimos logo de sa�da."

O resultado do IPC-S desta quadrissemana fez com que o economista se definisse como "menos otimista". "Mas foi pouco tempo para ver quais ser�o esses movimentos todos", afirmou.

A d�vida quanto ao poss�vel efeito da desonera��o traz incertezas para a proje��o da infla��o em mar�o. "Tem essa quest�o ainda de ter algum tipo de amea�a do Minist�rio da Fazenda de que, se o repasse n�o for dado, vai fazer alguma coisa que ningu�m sabe o que �", disse Picchetti. "� algo muito importante para o governo nesse momento. Eles querem ver funcionar."

Produtos

Foram oito produtos desonerados pela presidente, que representam dez itens no IPC-S, j� que as carnes est�o subdividas em tr�s grupos pelo economista. Carnes bovinas ca�ram 1,44%, mas j� estavam em queda (1,1% na quadrissemana anterior). "N�o d� para saber se � efeito da desonera��o, por exemplo, ou intensifica��o da queda na continuidade do que vinha acontecendo", explicou Picchetti. Carnes su�nas e pescados frescos, na mesma base de compara��o, subiram 0,93% e 1,55%, respectivamente.

Caf� em p� estava subindo (0,19%) e na segunda quadrissemana de mar�o apresentou varia��o de 0,01%, o que poderia coincidir com a desonera��o. J� manteiga continuou em movimento de alta (0,60%), apesar de ter desacelerado do 1,81% na leitura anterior. A��car e �leo de soja continuaram em queda. O a��car passou de -1,85% para -2,19%, aumentando a queda, enquanto �leo de soja foi de -1,13% para -0,92%, reduzindo a varia��o.

Papel higi�nico estava em 0,69% e acelerou para 0,86%, assim como sabonete, que subiu de 0,01% para 0,29%. Creme dental, que j� vinha em queda, acentuou a defla��o de -1,70% para -2,27%. "H� v�rios componentes que entram no pre�o e temos sinais contr�rios", afirmou Picchetti.


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