O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado Federal que as medidas de est�mulo ao crescimento come�am a surtir efeito e que a economia come�ou a ter um crescimento um pouco maior este ano. "No primeiro trimestre est� caminhando melhor que no �ltimo trimestre do ano passado", disse. "Estamos numa trajet�ria gradual de acelera��o da economia e enfrentando as dificuldades que continuam na economia internacional", afirmou.
Mantega disse que a crise internacional ainda n�o foi debelada, o que exige provid�ncia no Pa�s para o aumento dos investimentos. O ministro disse que � necess�rio que os investimentos puxem o crescimento. Mas para isso, disse que � imperativo um aumento da produtividade e da competitividade.
O ministro afirmou ainda que o programa de infraestrutura apresentado pelo governo � "ambicioso". "Temos 7,5 mil km de rodovias. S�o 99 lotes leiloados este ano", mencionou, acrescentando que os leil�es v�o come�ar em abril e terminar�o no fim do ano.
Al�m disso, ele disse que h� leil�es para 10 mil km de ferrovias para investimentos nos portos, para o Trem de Alta Velocidade (TAV) e aeroportos. "S�o R$ 242 bilh�es para log�stica", disse. Isso vai "melhorar muito", conforme o ministro, o escoamento de safra, da produ��o brasileira.
Mantega citou ainda que o projeto conta com uma "parte importante" de energia el�trica. "S�o R$ 148 bilh�es para novas concess�es que ser�o viabilizadas nos pr�ximos meses", afirmou. Ele disse esperar "investimentos importantes" na �rea de petr�leo e g�s. "No total s�o R$ 478 bilh�es que v�o revolucionar a infraestrutura brasileira nos pr�ximos anos e d�cadas", projetou.
O ministro disse que o governo ainda vai implantar novos programas para que o Brasil possa se equiparar a pa�ses como a China, que fez muitos investimentos nos �ltimos anos. "Temos que seguir este exemplo", sentenciou.
O ministro disse tamb�m que o governo recentemente modificou a legisla��o das Parcerias P�blico-Privadas (PPP). Segundo ele, trata-se de um instrumento importante para Estados e munic�pios. Ele mencionou que houve um aumento do limite de comprometimentos dos Estados com essa modalidade, de 1% para 5% da receita l�quida. "Os Estados poder�o celebrar mais contratos e reduzimos tributos que incidem sobre PPP. Portanto, mais uma facilidade tribut�ria."