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Estado de Minas

N�mero de dom�sticas diminui no Brasil


postado em 24/03/2013 07:31 / atualizado em 24/03/2013 08:39

S�o Paulo, 24 - A rela��o dos patr�es brasileiros com os empregados dom�sticos vai mudar. Se o crescimento previsto para o Brasil se confirmar nos pr�ximos anos, ser� cada vez menor o n�mero de pessoas dispostas a atuar em tarefas dom�sticas. No ano passado, por exemplo, a participa��o desse grupo no total da popula��o ocupada foi de apenas 6,6%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. � o resultado mais baixo desde 2003.

 A redu��o no n�mero de trabalhadores dom�sticos elevou o poder de barganha da categoria: o rendimento cresce ininterruptamente desde 2003 e o n�vel de formaliza��o � o mais alto da hist�ria. � nesse cen�rio in�dito que a categoria tamb�m se v� pr�xima de garantir novos direitos por meio da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) das Dom�sticas.

 A proposta, que deve ser votada em segundo turno no Senado na ter�a-feira, prev� recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) e jornada de trabalho de 44 horas por semana, entre outras mudan�as.

 A intensa disputa pela m�o de obra do setor j� � sentida por quem demanda o servi�o. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o custo de uma empregada dom�stica aumentou 11,83%, segundo o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), �ndice oficial de infla��o do Pa�s, tamb�m apurado pelo IBGE. Para efeito de compara��o, o IPCA cheio aumentou 6,31% no mesmo per�odo.

 "Por causa da oferta baixa e da demanda crescente, o pre�o das empregadas dom�sticas chegou num patamar em que muitas fam�lias est�o abrindo m�o do servi�o todos os dias e optando por ter uma empregada duas vezes por semana, por exemplo, para n�o configurar um v�nculo", afirma Cimar Azeredo, gerente da PME.

 Cen�rio

 A mudan�a na situa��o do mercado de trabalho dom�stico foi sustentada por dois motivos: aquecimento na cria��o de postos de trabalho e melhora na educa��o do trabalhador. Esses fatores fizeram com que os trabalhadores dom�sticos conseguissem migrar para outros ramos de atividades.

 No recorte exclusivo do servi�o dom�stico, � poss�vel identificar essa melhora da educa��o. Entre 2003 e 2012, o porcentual de trabalhadores analfabetos ou com at� oito anos de estudo recuou 15,5%. J� a quantidade de profissionais com 8 a 10 anos de estudo aumentou 27,7%, enquanto a parcela dos profissionais cresceu 139,4% no per�odo.

 A queda na quantidade de trabalhadores dom�sticos tamb�m � consider�vel. Desde 2010, o recuo m�dio � de 2,7% ao ano. Em 2012, o total de trabalhadores do setor nas seis regi�es metropolitanas pesquisadas pelo IBGE foi de 1,522 milh�o de pessoas - em 2008, no auge, chegou a 1,685 milh�o.


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