O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta ter�a-feira, no intervalo da reuni�o dos ministros de Finan�as e presidentes de banco central dos pa�ses do Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul), em Durban, na �frica do Sul, que a proposta brasileira � que o banco de desenvolvimento do grupo seja constitu�do em 2014. "Fizemos proposta para que o banco dos Brics seja constitu�do em 2014", afirmou.
Mantega disse que os detalhes ainda est�o sendo discutidos, mas j� existe consenso quanto � necessidade de investimento em infraestrutura para estimular o crescimento desses pa�ses. Segundo ele, o mundo ainda tenta superar os efeitos da crise de 2008 e um consenso da reuni�o � que um est�mulo necess�rio � investimento em infraestrutura. O ministro da Fazenda disse ainda que os pa�ses t�m de ampliar o mercado consumidor, mas que esse n�o � o caso do Brasil.
Nenhum dos cinco pa�ses se mostrou contr�rio � cria��o do banco, mas o capital inicial ainda n�o foi decidido. A governan�a da nova institui��o caber� aos cinco pa�ses, mas novos integrantes poder�o ser aceitos.
Em rela��o � crise que afeta o Chipre, o ministro descartou impacto direto no Brasil. "A crise no Chipre n�o deve ter impacto direto para o Brasil", afirmou. Mantega disse ainda que os problemas no Chipre mostram que os europeus ainda n�o conseguiram solucionar todos os problemas do continente. "A solu��o adotada mostra preocupa��o, mas sem impacto para o Brasil", afirmou.
Crescimento mais vigoroso
O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, confirmou que a discuss�o para a cria��o do banco de desenvolvimento do grupo "avan�ou bastante". "Faltam detalhes para reuni�o de amanh� (quarta-feira) dos chefes de Estado", disse.
Pimentel disse tamb�m que o Brasil juntamente com os outros pa�ses do grupo ser�o respons�veis pelo crescimento econ�mico mundial. "O Brasil vai crescer significativamente mais este ano", disse.
"O Brasil juntamente com os Brics puxam a economia mundial. Precisamos investir mutuamente e atrair mais capital dos pa�ses do Brics."