
Na concorrentes TAM, Avianca e Azul, o servi�o � gr�tis.
De acordo com a empresa, a medida � tomada no momento em que a Gol anuncia perdas gigantescas de R$ 1,5 bilh�o em 2012, o dobro das registradas em 2011. Somente no quarto trimestre de 2012, a Gol registrou perdas de R$ 447,1 milh�es em meio a alta nos custos de combust�vel e gastos adicionais com o fim da Webjet, ap�s a fus�o. O combust�vel, que subiu 18% anuais em dois anos, � um dos motivos para o preju�zo, al�m da alta do d�lar e o aumento acima de 30% nas tarifas aeroportu�rias. O resultado negativo anunciado ontem (27) ocorreu mesmo com o avan�o de 7,5% nas receitas no ano passado, para mais de R$ 8 bilh�es.
A decis�o da Gol atinge os voos nacionais da companhia, que correspondem a 95% da opera��o. A Gol, vale lembrar, � a �nica a oferecer venda a bordo no Brasil. A estrat�gia come�ou em 2009 e hoje abrange metade dos voos nacionais. "Acreditar no sucesso deste servi�o � o in�cio de tudo. Tenham certeza de que estamos disponibilizando um produto de qualidade. Sejam multiplicadores dessa ideia", informou a Gol no texto destinado aos funcion�rios. Desde a �ltima segunda-feira (25), o card�pio pago foi estendido para os voos da ponte a�rea entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont. Isso significa que, neles, a op��o gr�tis se restringe a �gua.
Segundo a Gol, at� a semana passada os passageiros da ponte a�rea Rio-S�o Paulo recebiam, de gra�a, amendoim, suco e refrigerante. Na ter�a (26), a empresa estreou quatro novos kits de card�pio: caf� da manh� (suco de caixinha, queijo processado light, p�ozinho, barra de cereal e geleia light) e lanche nas vers�es "saud�vel" e "tradicional". Cada kit custa R$ 10 e s� � aceito pagamento em dinheiro. N�o h� sandu�ches entre as op��es. Por enquanto, segundo a Gol, cada voo ter� apenas 26 kits, para uma m�dia de 150 passageiros.
No mundo, a venda a bordo � pr�tica comum. Companhias de baixo custo, como Ryanair e Easyjet, por exemplo, foram as precursoras do modelo de servi�o. Nos �ltimos anos, por�m, at� as companhias a�reas que oferecem servi�o gratuito passaram a reduzi-lo.